Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Semana Cliente: Revista em casa por 7,50/semana

Lula aposta em evangélico mais pobre para crescer no segmento

Deputada Benedita da Silva diz que evangélicos são gratos ao ex-presidente por melhorias recebidas em seu governo

Por Leonardo Caldas
28 ago 2022, 08h00

A disputa pelos votos dos evangélicos criou uma “guerra santa” em igrejas de todo o Brasil. Bolsonaro (PL) aposta na pauta de costumes para conquistar o eleitorado, enquanto Lula (PT) traz a questão econômica e seus programas sociais para atrair o eleitor. Benedita da Silva (PT-RJ) é um dos nomes históricos do Partido dos Trabalhadores. Foi vereadora, senadora e governadora do Rio de Janeiro. Declaradamente evangélica, aos 80 anos está no quarto mandato como deputada federal e têm opiniões sobre o voto desse eleitor em Lula.

Nos anos 90, Bené, como é carinhosamente chamada pelos apoiadores, passou a frequentar a igreja presbiteriana, na cidade de Niterói. Com os olhos de uma fiel, diz assistir a disputa religiosa com “muita preocupação”. “Nós precisamos e queremos Jesus de volta nas nossas igrejas. O que está acontecendo é política. Isso não é a melhor forma de buscar votos”, analisa a presbiteriana que também traça um perfil do eleitor de Lula nas igrejas.

“Sabe qual é o evangélico que vota no Lula? São os evangélicos de salário mínimo, que batalham para colocar os filhos nas escolas e que precisam de um atendimento do SUS. Que precisam realmente de segurança, de empregos. Esses evangélicos, que são maioria, foram beneficiados no governo do Lula”, diz a deputada, defendendo a estratégia do líder petista.

Benedita diz que essa estratégia foi uma decisão de Lula e da campanha. Ela admite que a questão econômica é fundamental na hora de decidir em quem votar, “sejam católicos, evangélicos ou candomblecistas”. Questionada por VEJA sobre uma a  rejeição do eleitor evangélico a Lula, como mostram as pesquisas, a deputada garante que isso é “politicagem” de lideranças religiosas. Ela ainda lembrou que o ex-presidente foi o responsável pela sanção da lei que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus.

Os institutos de pesquisa têm medido a disputa do voto nas igrejas. Segundo dados da Genial/Quaest, Lula é favorito entre os católicos, com vitória no primeiro turno. Já se a eleição fosse restrita apenas aos evangélicos, seria Bolsonaro que ganharia com mais da metade dos votos válidos. O atual presidente cresceu quatro pontos entre o eleitorado evangélico desde a última amostragem. Bolsonaro chega a 52% das intenções de voto no segmento, e Lula marca apenas 28%.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ÚLTIMA SEMANA

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 2,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$35,88, equivalente a R$2,99/mês.