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Lula, a descortesia com Hugo Motta e a memória seletiva

Em governos anteriores do PT, setores do Congresso foram cooptados por meio do mensalão e do petrolão

Por Daniel Pereira 18 out 2025, 18h44

Como a esquerda é minoritária no Congresso, Lula precisa negociar com partidos de centro e da direita para aprovar projetos que considera prioritários. Ciente da fragilidade de sua base parlamentar, o presidente distribuiu ainda na primeira metade de seu terceiro mandato onze ministérios para União Brasil, MDB, PSD, PP e Republicanos.

Além disso, adotou como estratégia estreitar alianças com os comandantes da Câmara e do Senado, privilegiando-os com cargos e recursos orçamentários na expectativa de que eles arregimentem votos favoráveis ao governo, como ocorreu na aprovação do novo marco fiscal, de medidas de arrecadação anunciadas pela Fazenda e da reforma tributária.

Com uma agenda ainda pendente no Congresso, Lula faz o que pode para afagar os chefes das duas Casas do Legislativo, mas, de vez em quando, escorrega. Foi o que ocorreu num evento realizado na última quarta-feira, 15, para comemorar o Dia do Professor.

Morde e assopra

Depois de declarar que o Congresso havia derrotado o povo brasileiro, e não o governo, ao enterrar uma medida provisória que aumentava impostos, Lula levou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para a solenidade com os professores.

Lá, cometeu uma senhora descortesia com o deputado ao atacar a instituição que ele representa. Independentemente de a crítica ser pertinente ou não, Motta estava no palanque como convidado, não para ouvir sermão.

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“Hugo é presidente desse Congresso e ele sabe que esse Congresso nunca teve a qualidade de baixo nível como tem agora”, afirmou o presidente. “Aquela extrema direita que se elegeu na eleição passada é o que existe de pior”, arrematou Lula. 

Não houve polêmica na hora, mas, mais tarde, numa entrevista, Motta discordou do presidente e lembrou de projetos da área econômica aprovados por deputados e senadores. Já Lula, pelo menos por enquanto, não alimentou a controvérsia.

A atual legislatura tem sido muito criticada, especialmente após os deputados tentarem aprovar a PEC da Blindagem, mas a rejeição ao Congresso é regra desde a redemocratização. Os representados quase nunca estão satisfeitos com os representantes. E não faltam motivos para isso.

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Nos governos anteriores do PT, por exemplo, deputados e senadores foram cooptados pelo mensalão, esquema de suborno parlamentar, e pelo petrolão, o maior esquema de corrupção descoberto no país. Lula aparentemente se esqueceu de tais episódios ao eleger a pior legislatura da história.

 

 

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