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Justiça manda soltar Allan Turnowski, ex-chefe da Polícia do Rio

Ex-chefe da Polícia do Rio deve cumprir medidas cautelares e não poderá manter contato com acusados

Por Valentina Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2025, 15h36 - Publicado em 17 jun 2025, 15h09

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou, nesta terça-feira, 17, a soltura do ex-secretário da Polícia Civil, Allan Turnowski. A decisão foi tomada pelo desembargador Marcius da Costa Ferreira, da Sétima Câmara Criminal, e levou em consideração o bom comportamento e a participação colaborativa do delegado.

Turnowski está proibido de acessar às dependências de quaisquer repartições da Polícia Civil do Rio ou da Secretaria de Segurança Pública do estado, está impedido de manter contato com os denunciados por qualquer meio, não poderá deixar o país e deverá entregar o passaporte.

Ele estava preso desde o dia 6 de maio por decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Réu por organização criminosa, Allan é acusado pelo Ministério Público de colaborar com bicheiros e de receber propina para atuar como em favor de contraventores. Ele sempre negou as acusações.

Agente duplo

Allan Turnowski foi preso por agentes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio, durante campanha eleitoral, em 2022, quando era candidato a deputado federal pelo PL. Na época, ele foi acusado de atuar em favor dos contraventores Rogério de Andrade e Fernando Iggnácio, assassinado em novembro de 2020. No mesmo ano, ele teve a soltura determinada por decisão do ministro Kassio Nunes Marques.

As investigações

De acordo com a denúncia do MPRJ, o ex-chefe da Polícia Civil “atuava de forma velada e dissimulada” e “obtinha informações junto aos asseclas de Rogério Andrade, como Jorge Luiz Fernandes (Torginho) e Ronnie Lessa, e repassava para Fernando Iggnácio, por meio de Maurício Demétrio e Marcelo e, com base nas informações obtidas, deliberavam estratégias para enfraquecer o grupo rival.”

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Maurício Demétrio é um ex-delegado que está preso desde 2021, condenado a dez anos de prisão. Ele é acusado de chefiar a cobrança de propina de lojistas da Rua Teresa, em Petrópolis, e também por obstrução de justiça.

Citado na investigação, Ronnie Lessa está preso desde 2019 pelo assassinato confesso da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Fernando Iggnácio, ex-genro do contraventor Castor de Andrade, foi morto em novembro de 2020. Segundo a denúncia, Marcelo José Araújo de Oliveira seria o elo entre Iggnácio e a Polícia Civil.

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