Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Joesley Batista depõe na PF sobre acusações de corrupção

Empresário do grupo JBS fala às investigações da Polícia Federal sobre esquemas de corrupção no BNDES e em fundos públicos de pensão

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h55 - Publicado em 21 jun 2017, 12h49

O empresário Joesley Batista, do grupo JBS, presta depoimento na sede da Polícia Federal em Brasília, nesta quarta-feira. De volta ao Brasil desde o último dia 11, o empresário segue esclarecendo pontos em que é acusado e que constam no seu acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

A fala desta quarta diz respeito a duas operações da Polícia Federal, a Bullish e a Greenfield. A primeira trata dos empréstimos recebidos pelo grupo JBS junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que , segundo a colaboração de Joesley, teriam rendido o pagamento de 80 milhões de reais em propinas aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), utilizados para fins de campanha.

Já a Operação Greenfield trata de supostas fraudes em fundos de pensão públicos, como o Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal. As investigações apontam favorecimentos indevidos a empresas que receberam aportes de recursos dos fundos, como a Eldorado Celulose, da JBS.

O depoimento ocorre um dia depois de o relatório parcial da investigação da Polícia Federal considerar que existem “com vigor” provas de que o presidente Michel Temer (PMDB) e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) cometeram, assim como acusa Joesley Batista, crimes de corrupção passiva. Em seu acordo de delação premiada, Joesley afirmou ter acertado com o ex-deputado, que era assessor especial do presidente, um esquema para o favorecimento da JBS junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que renderia propinas de 500.000 reais semanais ao longo de um período de vinte anos.

O empresário também alegou que Temer consentiu com o pagamento de propinas para a “compra” do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do operador Lúcio Funaro, para evitar que eles fizessem delações. Desde a revelação do acordo de colaboração da JBS, Michel Temer vem reiteradamente negando as acusações, identificando Joesley Batista como um “fanfarrão” e rejeitando seu envolvimento com suspeitas de corrupção.

A expectativa é que a conclusão da investigação da PF enseje uma denúncia, por parte do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente. Uma vez apresentada, essa denúncia deve ser analisada pela Câmara dos Deputados e pelo relator do caso no Supremo, o ministro Edson Fachin.  Se for aprovada, Temer vira réu e é afastado por tempo indeterminado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.