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Indefinição de Tarcísio sobre 2026 deixa a esquerda em compasso de espera

Candidaturas ao Senado e ao governo de São Paulo dependem se o atual governador estará ou não no páreo

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 nov 2025, 17h50 - Publicado em 2 nov 2025, 17h45

Apesar de adotar o discurso de que será candidato à reeleição em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ainda é considerado por influentes caciques políticos uma opção para disputar contra Lula na corrida presidencial. Segundo essa corrente, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro decida indicá-lo como seu herdeiro político, o governador toparia abrir mão da gestão paulista pela disputa ao Palácio do Planalto.

A decisão não seria fácil. Pesquisas de intenção de voto indicam Tarcísio com altos índices de aprovação e com uma reeleição ao Palácio dos Bandeirantes considerada certa. Por outro lado, Lula mostra-se mais bem posicionado nas pesquisas sobre a disputa pela Presidência.

Em conversas reservadas, Tarcísio já reconheceu a recolocação do líder petista e admitiu considerar arriscado entrar numa disputa contra ele, optando por manter-se como governador. Tudo pode mudar, porém, quando Bolsonaro indicar seu sucessor — o que ninguém sabe quando vai acontecer.

A indefinição sobre o futuro do governador paulista também mexe no tabuleiro adversário. Do outro lado, possíveis candidatos pela esquerda aguardam uma maior clareza sobre o cenário em São Paulo. Uma peça importante é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Ele disputou contra Tarcísio em 2022, perdendo por uma diferença de quase 2,5 milhões de votos. Apesar de Haddad não ter sido eleito, a vitória de Lula em São Paulo, que superou Bolsonaro no estado, é considerada crucial para a apertada eleição do presidente para o seu terceiro mandato.

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Por isso, o ministro da Fazenda é pressionado a estar nas urnas no próximo pleito. O ex-ministro José Dirceu, um influente articulador nos bastidores petistas, por exemplo, já avisou Haddad que ele terá de disputar a algum cargo em São Paulo — seja o governo, seja o Senado.

“O partido não tem condições de abrir mão de um quadro como você [Haddad]”, afirmou o ex-chefe da Casa Civil. Pessoas próximas ao ministro, porém, defendem que ele não vá para o “sacrifício” caso o candidato seja Tarcísio e tente uma vaga no Senado, onde o PT trabalha para engrossar suas fileiras a partir de 2027.

Uma alternativa ventilada seria o vice Geraldo Alckmin (PSB), governador do estado por quatro vezes. Pesquisa da Real Time/Big Data divulgada no último dia 6 coloca Alckmin como o principal adversário do atual mandatário — Tarcísio registra 47% das intenções de voto em primeiro turno, contra 26% de Alckmin. Num cenário sem Tarcísio, o vice aparece empatado com o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB) – com 31% e 30%, respectivamente.

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Alckmin, no entanto, resiste a alçar novos voos e descarta a possibilidade de disputar novamente o governo de São Paulo — ele quer continuar como vice na chapa de Lula.

Uma terceira opção, o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), já foi lançado como pré-candidato ao governo de São Paulo. Ele registra 16% das intenções de voto contra Tarcísio, que marca 52% neste cenário. Em conversas reservadas, o ministro afirma que o atual governador nunca disputou uma eleição “para valer” e promete “ir para cima” dele. Apesar disso, França já admitiu estar ciente da dificuldade e disse estar no páreo mesmo diante do favoritismo de Tarcísio.

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