Impedido de usar redes sociais, Jefferson ataca STF e PF em vídeos
O ex-deputado federal disse ter atirado em uma viatura e agentes da Polícia; Na sexta, ele ofendeu ministra do Supremo em gravação amplamente divulgada
Preso desde agosto de 2021, o ex-deputado federal Roberto Jefferson usa desde sexta-feira as redes sociais de familiares para espalhar vídeos com posicionamentos fortes. No dia 21, ele xingou a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposta censura prévia à Jovem Pan. Neste domingo, 23, o ex-parlamentar disse ter reagido a uma diligência da Polícia Federal (PF) em sua residência com tiros.
Jefferson foi detido, em agosto de 2021, justamente por conta dos vídeos que publicava nas redes sociais. O STF decidiu prender preventivamente o ex-deputado federal sob a acusação de ataque contra os poderes da República e o estado democrático de direito, por meio dos conteúdos gravados.
Após sucessivos problemas de saúde, Roberto Jefferson pôde cumprir a pena em casa. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu em janeiro substituir a prisão preventiva do ex-parlamentar por prisão domiciliar. Em decisão de setembro, Moraes determinou multa diária de R$ 10 mil caso Jefferson desse entrevistas, recebesse visitas e descumprisse as medidas cautelares impostas a ele.
A assessoria de comunicação do PTB, partido pelo qual Roberto Jefferson tentou concorrer à Presidência, convocou a imprensa para frente da casa do ex-deputado. A expectativa é que ele atenda os jornalistas.