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Ibaneis fecha acordo com base de Bolsonaro e altera xadrez no DF

Governador fecha com Republicanos e Progressistas e terá Damares Alves ao Senado e deputada Celina Leão como vice na chapa

Por Letícia Casado Atualizado em 14 jul 2022, 08h30 - Publicado em 13 jul 2022, 21h50

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), costurou aliança com dois dos principais partidos da base do governo Jair Bolsonaro – Progressistas e Republicanos – garantiu a presença do presidente em seu palanque e rachou a costura política que vinha sendo feita por adversários locais que pretendem disputar o mesmo eleitorado: ex-ministra Flávia Arruda, que planeja concorrer ao Senado, e seu marido, o ex-governador José Roberto Arruda, que na semana passada conseguiu uma liminar e avalia concorrer ao Palácio do Buriti. Os Arruda contavam com as bênçãos do ex-capitão por serem filiados ao mesmo partido que o presidente, o PL do mensaleiro Valdemar Costa Neto, mas agora terão de dividir o principal cabo eleitoral também com o grupo do adversário Ibaneis.

Pela nova correlação de forças de Ibaneis, a candidata a vice-governadora será a deputada federal Celina Leão (Progressistas), que tem boa relação com os dois principais caciques da legenda no governo Bolsonaro, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara Arthur Lira (AL). Completa a chapa como candidata ao Senado a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos), que bate de frente com Flávia por buscar o mesmo eleitorado, o de perfil conservador do DF. O presidente do partido, Marcos Pereira, é o principal fiador da candidatura de Damares à única vaga ao Senado nessas eleições.

O anúncio da composição do palanque de Ibaneis foi oficializado nesta quarta-feira, 13, logo após os Arruda terem recebido um ultimato: o casal foi informado de que o Republicanos iria fazer o anúncio formal da chapa, já que tanto José Roberto como Flávia não davam sinais de arredar pé de suas pré-candidaturas.

 “Nem o Progressistas nem o Republicanos poderiam esperar mais na campanha. O PL queria uma chapa alternativa. Se o governador Arruda não tivesse vontade de se candidatar, ele teria que estar aqui”, diz Celina Leão. Ainda assim, integrantes da coligação de Ibaneis projetam certa dificuldade em desidratar a popularidade do ex-governador, que mesmo fora da vida pública desde que flagrado no esquema do mensalão do Democratas, em 2009, tem grande recall entre eleitores do DF. Uma das possibilidades para Arruda é compor com o empresário Paulo Octávio (PSD), cotado para vice ou para a vaga no Senado, como mostrou VEJA em junho.

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