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Hélio Negão é o favorito para comandar ‘Aliança’ no Rio

Deputado federal amigo de Jair Bolsonaro comanda grupo que iniciará coleta de assinaturas, no próximo dia 16, para o partido do presidente

Por Cássio Bruno
Atualizado em 13 jan 2020, 18h02 - Publicado em 13 jan 2020, 17h50

O deputado federal Hélio Negão é o favorito para assumir o comando do Aliança pelo Brasil no estado do Rio. A escolha partiu do próprio presidente Jair Bolsonaro já que o parlamentar é homem de confiança do clã. O senador Flávio Bolsonaro era o favorito para ocupar o cargo no novo partido a ser criado. Mas as investigações do Ministério Público no caso envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz atrapalharam os planos da família.

Eleito pela primeira vez com 345.234 votos, Hélio Negão é fiel escudeiro de Bolsonaro. Hélio lidera o grupo que participará da organização da coleta das assinaturas do Aliança pelo Brasil. A turma até então do PSL é formada pelos deputados federais Major Fabiana e Carlos Jordy e pelos estaduais Alana Passos, Anderson Moraes e Márcio Gualberto, além de Charlles Batista, vereador em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O objetivo da escolha por Hélio Negão é para evitar desgaste no Aliança pelo Brasil com o episódio Queiroz. A investigação ocorre desde o ano passado depois que o antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) enviou um relatório ao Ministério Público com movimentações atípicas de 1,2 milhão de reais do ex-assessor, que trabalhou na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) quando Flávio Bolsonaro era deputado estadual.

A investigação ficou parada de julho a novembro do ano passado esperando uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade do compartilhamento dessas informações sem autorização judicial. O STF aprovou a tese para o compartilhamento. Queiroz é suspeito da chamada “rachadinha”, que consiste no recolhimento de parte dos salários dos funcionários do ex-gabinete de Flavio. Os dois sempre negaram as irregularidades.

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Corrida contra o tempo

Jair Bolsonaro deixou o PSL, partido pelo qual foi eleito, após brigar com o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar. No Rio, a campanha para recolher as assinaturas para criar o Aliança pelo Brasil terá início no próximo dia 16, em Niterói. “Quem continuar no PSL será tratado como traidor”, diz um aliado de Bolsonaro.

O Aliança pelo Brasil já conta com pelo menos cem mil adesões. São necessárias 500 mil em todo o país. Apesar de Bolsonaro ter declarado publicamente que a legenda poderá não ter candidatos aptos a concorrer nas eleições municipais deste ano, há uma corrida contra o tempo até abril, prazo final.

A estratégia é que o próprio interessado em se filiar deverá preencher a ficha do partido e reconhecer firma no cartório para facilitar a validação pela Justiça Eleitoral.

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