‘Grande dia!’, diz líder do PT na Câmara sobre a prisão de Bolsonaro
Deputado Lindbergh Farias afirma que convocação de vigília feita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) transformou um processo criminal em 'ato político'
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, em post feito nas redes sociais neste sábado, 22, chamou de “grande dia” a prisão de Jair Bolsonaro determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e disse que a convocação de uma vigília pelo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), transformou em “ato político” o processo criminal contra os acusados por tramar um golpe de estado.
“A vigília convocada por Flávio Bolsonaro para esta noite, que transformou o processo criminal em ato político, pesou diretamente na decisão. A mobilização buscava criar clima de intimidação ao STF e à PF, reforçando o risco de desestabilização institucional e de interferência no andamento do processo, com a realização de aglomeração para impedir a prisão definitiva, inclusive com armas de fogo, além de indicar possível intenção de fuga, por violação da tornozeleira eletrônica”, escreveu o petista.
Ele também defendeu a decisão de Moraes. “A decisão se baseou na necessidade de garantir a ordem pública, justamente porque, mesmo em prisão domiciliar, Bolsonaro seguia atuando politicamente para tensionar o ambiente e pressionar instituições”, postou. “A prisão preventiva cumpre mandado expedido pelo STF e evidencia que, diante de risco concreto à ordem pública e de manipulação política do processo, a lei alcança todos, inclusive o ex-presidente. O trânsito em julgado se aproxima e abre caminho para o início do cumprimento da pena. Bolsonaro preso!”, disse.
MPF denuncia caminhoneiros que bloquearam principal rodovia do país para pedir golpe
Regina Duarte derruba audiência da Globo com reprise de ‘Rainha da Sucata’
O que diz a primeira pesquisa presidencial após a prisão de Bolsonaro
Reação do governo Trump à prisão de Bolsonaro acende alerta no mercado
A reação de Damares à ordem para Bolsonaro cumprir a pena na sede da PF







