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Governistas derrubam pedido de quebra de sigilo do homem de confiança de Davi Alcolumbre

Paulo Boudens recebeu 3 milhões de reais de empresa agraciada com R$ 49 milhões de reais em depósitos do 'Careca do INSS'

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 out 2025, 15h00 - Publicado em 9 out 2025, 12h23

A CPMI do INSS negou nesta quinta-feira, 9, o pedido de quebra de sigilo bancário, telefônico, fiscal e telemático de Paulo Augusto de Araújo Boudens, que foi chefe de gabinete e assessor parlamentar do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil -AP).

Além da quebra do sigilo, o requerimento do deputado oposicionista Carlos Jordy (PL-RJ) solicitava informações das movimentações financeiras de Paulo Boudens registradas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Homem de confiança de Alcolumbre recebeu R$ 3 milhões de empresa investigada

Homem de confiança do presidente do Senado, Paulo Boudens recebeu 3 milhões de reais da empresa Arpar Participação e Empreendimentos, entre 2023 e 2024, conforme mostrou VEJA, no mesmo período em que empresa recebeu 49 milhões de reais de depósitos do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o ‘Careca do INSS’.

Toda a base do governo Lula votou contra a aprovação da quebra de sigilo de Boudens, rejeitada por 17 votos a 13.  O senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse que os governistas estão “blindando” Paulo Boudens. O deputado Jordy também lamentou a postura dos governistas.

Além de receber recursos da empresa investigada pela CPI do INSS, Paulo Boudens esteve envolvido em outro escândalo. Em 2021, conforme mostrou VEJA, o gabinete de Alcolumbre contratou seis mulheres pobres da periferia de Brasília, que não trabalhavam e devolviam até 95% dos salários para o gabinete.

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Boudens assumiu a culpa e assinou um acordo de não persecução penal junto ao Supremo Tribunal Federal para não responder criminalmente, se comprometendo a devolver os recursos. Boudens saiu do gabinete de Alcolumbre no final de 2024, mas foi alçado a conselheiro do Conselho de Estudos Políticos do Senado Federal, com salário de mais de 30 000 mensais.

Um dos principais objetivos da CPI do INSS é apurar vínculos de políticos com o esquema de desconto ilegal de valores pagos a aposentados e pensionistas. Não será fácil. O Senado adotou 100 anos de sigilo para sobre as visitas feitas pelo “Careca do INSS”, acusado de ser operador da roubalheira, a gabinetes na Casa.

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