Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Governador do MS, Reinaldo Azambuja é alvo de operação da PF

Tucano é alvo de busca e apreensão em investigação que apura benefícios fiscais a 'uma grande empresa do ramo frigorífico'

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 set 2018, 14h53 - Publicado em 12 set 2018, 08h33

A Polícia Federal deflagrou, na manhã quarta-feira, a Operação Vostok, que investiga práticas “de um esquema de pagamento de propina a representantes da cúpula dos poderes Executivo e Legislativo estaduais, além do Tribunal de Contas do Estado, no Mato Grosso do Sul”. Um dos alvos de mandados de busca é o atual governador do estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato à reeleição.

As investigações dizem respeito a um esquema de vantagens obtido por “uma grande empresa do ramo frigorifico” e confessado em delação premiada. A empresa recebia, segundo a PF, descontos em créditos tributários, valores de impostos que deixa de pagar, em troca de repassar uma parte para servidores públicos. A fraude é estimada em mais de 200 milhões de reais.

“Segundo apurado, do total de créditos tributários auferidos pela empresa dos colaboradores, um porcentual de até 30% era revertido em proveito da organização criminosa investigada. Nos autos do inquérito, foram juntadas cópias das notas fiscais falsas utilizadas para dissimulação desses pagamentos e os respectivos comprovantes de transferências bancárias”, diz a nota.

Em 2017, em acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), executivos do grupo J&F, de Joesley e Wesley Batista, acusaram Azambuja e dois ex-governadores, Zeca do PT (PT) e André Puccinelli (MDB) de terem recebido 150 milhões de reais oriundos de um esquema semelhante. Foi Azambuja o autor de uma ação que tentava anular o acordo dos irmãos Batista, rejeitada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Procurada por VEJA, a PF não confirma se tratar da J&F.

Ao todo, 220 policiais federais cumprem 41 mandados de busca e catorze de prisão temporária, autorizados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). São suspeitas de participação no esquema empresas do setor agropecuário, pequenos pecuaristas, um deputado estadual e um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS), que, diz a PF, auxiliaram na emissão de “notas frias”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.