Gleisi Hoffmann elogia decisão de Moraes que levou Bolsonaro para a cadeia
Ministra do governo Lula afirmou que ordem do ministro segue ritos legais e leva em consideração os antecedentes do ex-presidente na trama golpista
A ministra das Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann (PT), disse que a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada neste sábado, 22, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, “segue rigorosamente os ritos legais”.
No X, antigo Twitter, Gleisi escreveu que a decisão de Moraes está fundamentada em riscos reais de fuga de Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. “A decisão do ministro Alexandre de Moraes está fundamentada nos riscos reais de fuga do chefe da organização golpista, na iminência do trânsito em julgado de sua condenação para cumprimento de pena”, disse a ministra.
Gleisi Hoffmann afirmou também que a decisão de Moraes em mandar prender Bolsonaro leva em conta, de maneira acertada, os antecedentes relacionados ao ex-presidente na trama golpista. Citou ainda que ele está por trás das sanções econômicas aplicadas pelos EUA ao Brasil em represália a sua condenação por tentativa de golpe.
“A decisão do ministro Alexandre de Moraes está fundamentada nos riscos reais de fuga do chefe da organização golpista, na iminência do trânsito em julgado de sua condenação para cumprimento de pena. Também leva em conta, acertadamente, os antecedentes de um processo marcado por violentas tentativas de coação da Justiça, como o tarifaço e as sanções da Magnitsky. Na democracia, a Justiça se cumpre”, completou a petista.
O líder do PT na Câmara, o deputado federal, Lindbergh Farias (RJ) também reagiu à prisão preventiva do ex-presidente. “Grande dia!”, afirmou. Ele disse também que a vigília convocada pelo senador, Flávio Bolsonaro (PL), e que foi usada de justificativa para levar seu pai para a cadeia transformou “um processo criminal em um ato político”.
“A vigília convocada por Flávio Bolsonaro, que transformou um processo criminal em ato político, pesou diretamente na decisão. A mobilização buscava criar clima de intimidação ao STF e à PF, reforçando o risco de desestabilização institucional e de interferência no andamento do processo”, afirmou Lindbergh Farias.
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