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Gilmar Mendes diz que eleição de Lula se deveu ao Supremo

Em Paris, decano do Supremo exalta o papel da corte na defesa das instituições e critica parcela da elite que apoiaria o golpismo

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 out 2023, 13h00 - Publicado em 14 out 2023, 12h20

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou neste sábado, 14, que parte dos brasileiros mais ricos deu apoio a ideias contrárias à democracia no Brasil e à atuação da Corte. O ministro participou de painel no Fórum Internacional do Grupo Esfera, em Paris. Além dele também participaram do evento o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Gilmar Mendes foi incisivo: “Contamos a história de sucesso de uma instituição que soube defender a democracia até contra os impulsos de uma parte significativa da elite”, disse o ministro Gilmar Mendes. “Certamente, muitos aqui defenderam concepções que, se vitoriosas, levariam à derrocada do Supremo Tribunal Federal”, criticou o ministro, no discurso para uma plateia formada em grande parte por grandes empresários.

No mesmo discurso, Gilmar Mendes exaltou o papel do Supremo ao enfrentar a parcela que queria um golpe. “Se hoje nós temos a eleição do presidente Lula, isso se deveu a uma decisão do Supremo Tribunal Federal”, disse Gilmar. Ele também não poupou a Lava-Jato. “Nós estávamos ordenando, em nome do combate à corrução, um modelo totalitário de Estado”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que há no Brasil uma crise de legitimidade de decisões judiciais e que as medidas que o Senado discute sobre o Supremo, no sentido de limitar o poder da Corte, seria para melhorar o quadro atual. Pacheco disse que “não há perspectiva de enfrentamento e retaliação” do Senado em relação ao STF.

Bruno Dantas afirmou que o descontentamento em relação a decisões do Supremo seria resultado do excesso e processos que a Corte julga. Ele lembrou que o Supremo julga cerca de 20 mil processos por ano. “Em 20 mil casos, sempre teremos um momento de tensão”, disse. Bruno Dantas lembrou que a Suprema Corte dos Estados Unidos julga cerca de 60 casos por ano.

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