Genial/Quaest: aprovação do governo Lula parou de cair
Levantamento foi feito em SP, MG, GO e PR -- estados onde mais de 40% dos entrevistados avaliam que a economia piorou no último ano
Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest revela que a aprovação ao governo Lula se manteve estável nos últimos trinta dias. O levantamento, feito entre os dias 4 e 7 de abril, mostra que a aprovação da gestão petista se manteve em 51% – o mesmo índice apresentado na pesquisa anterior. Em agosto de 2023, a aprovação do governo batia em 60%.
A Genial/Quaest realizou a pesquisa em quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Ao todo, foram feitas 5.410 entrevistas. A margem de erro varia de região para região. Em São Paulo, é de 2,4 pontos porcentuais. Em Minas, de 2,5 pontos porcentuais. No Paraná e em Goiás, a margem de erro é de 2,9 pontos.
A aprovação do governo, de acordo com a pesquisa, apresenta um melhor desempenho nos dois estados do Sudeste. Em São Paulo, 50% dos entrevistados aprovam a gestão. Em Minas, o índice é de 52%. Já a taxa de reprovação é maior em Goiás (50%) e no Paraná (54%).
Os entrevistados foram instados a classificar a gestão do presidente da República entre positivo, regular ou negativo: 35% dos entrevistados avaliaram positivamente; 34% consideram o desempenho do governo como negativo; e 28% disseram ser regular.
Os números oscilam de estado para estado. Em SP, a avaliação positiva do governo Lula é de 32%, enquanto a negativa é de 37%. Em Minas, 34% dos entrevistados consideram positivo o governo do petista. Já para 35% dos mineiros, a gestão é negativa. Os paranaenses são os mais críticos: 41% classificaram o governo Lula como negativo. Em Goiás, são 40%.
Avaliação sobre a economia
A pesquisa também mediu o nível de satisfação dos brasileiros em relação à economia do país. Para 42% dos paulistas ouvidos pela Genial/Quaest, a economia piorou nos últimos doze meses. Em Minas, 45% dos entrevistados também consideraram que houve piora, assim como em Goiás. O maior índice foi registrado no Paraná, onde 49% dos entrevistados afirmam que a economia não foi bem no último ano.