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Geddel, Cunha, Funaro e Joesley são indiciados na Operação Cui Bono

Outros doze nomes foram indiciados pela PF sob suspeita de fraude na liberação de empréstimos na Caixa, entre os quais Henrique Constantino, da Gol

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 9 jun 2018, 12h11 - Publicado em 9 jun 2018, 12h07

Ao concluir o inquérito da Operação Cui Bono?, a Polícia Federal indiciou 15 pessoas, entre elas o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), o doleiro e lobista Lúcio Funaro, o ex-vice-presidente da Caixa Fabio Cleto e os empresários Joesley Batista, do Grupo J&F, Henrique Constantino, da Gol, e Marcos Molina, da Marfrig. A lista dos indiciados foi revelada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, nesta sexta-feira, 8.

Segundo a Polícia Federal, foram identificados crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa, formação de quadrilha e obstrução à investigação de crime praticado por organização criminosa.

Deflagrada em janeiro de 2017, a Cui Bono? investiga se Geddel, vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa de 2011 a 2013, cobrava propina para liberar empréstimos do banco estatal. Investigadores suspeitam que o emedebista fornecia informações privilegiadas para Cunha, Funaro e Cleto. O ex-ministro está preso no presídio da Papuda, em Brasília.

No pedido que deu origem à operação, o procurador Anselmo Lopes sustentou que mensagens encontradas no celular de Cunha apontavam a solicitação de propina a empresas interessadas em empréstimos da Caixa. “Os diálogos não deixam dúvidas de que Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha buscavam contrapartidas indevidas nas diversas empresas, visando à liberação de créditos que estavam sob a gestão da vice-presidência de Geddel”, disse Lopes.

Em uma das mensagens, de 30 de julho de 2012, Geddel disse a Cunha que o “voto sai hoje’ – sobre um empréstimo a Marfrig. No outro dia, Geddel enviou novamente a Cunha informações sobre aprovações de crédito da Marfrig. Após informar que o voto foi favorável a duas operações da empresa, de 300 milhões de reais e 50 milhões de reais, Geddel sinalizou o que lhe cabia. “Opinião de voto: favorável. Já foi, agora é você”, afirmou.

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