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Freezer com carne, caminhão baú e celular: as provas de que Bacellar tentou ajudar TH Joias a fugir da Justiça

Presidente da Alerj foi preso nesta quarta-feira, 3

Por Duda Monteiro de Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 dez 2025, 16h49

Em decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar, teve a prisão preventiva decretada. A ordem, cumprida pela Polícia Federal, baseia-se em provas de que o parlamentar vazou informações sigilosas e agiu ativamente para obstruir a Operação Zargun, que visava prender o ex-deputado Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, em setembro. As investigações apontam que Bacellar integrava um esquema para proteger TH, apontado como aliado da cúpula do Comando Vermelho. 

O documento com a decisão de Moraes detalha as provas. Em mensagens trocadas na véspera da operação policial (2 de setembro), TH Joias adquiriu e ativou um novo chip de celular com DDD da Paraíba. Ao informar o novo número a Bacelar, tratando-o pelo código “01”, o parlamentar respondeu com uma figurinha, indicando, segundo a PF, ciência prévia sobre a troca. O novo aparelho foi usado para coordenar a fuga.

No mesmo dia, Bacellar alertou o então deputado sobre a ação policial iminente. Segundo o G1, o parlamentar orientou o colega a esvaziar sua casa para eliminar provas.  Entre as preocupações de TH Joias estava um freezer cheio de carnes. Ele tinha medo que os policiais roubassem o estoque de peças nobres. Bacellar respondeu: “deixa, doido”. A ordem fazia parte de um plano logístico que incluía até o uso de um caminhão baú.

Na manhã da operação (3 de setembro), às 6h03, TH Joias, foragido, enviou a Bacelar uma foto da tela do sistema de segurança de sua casa, mostrando os policiais federais no interior do imóvel. Na mesma mensagem, compartilhou o contato de sua advogada. A polícia vê nessa troca a confirmação do alinhamento entre os dois para monitorar e frustrar a ação judicial.

As investigações identificaram que Thárcio Nascimento Salgado, assessor de Bacellar, foi acionado para fornecer um esconderijo  onde TH Joias foi posteriormente capturado. Thárcio recebeu medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica.

O ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, destacando a “gravíssima infiltração do crime organizado no poder público”. A decisão afirma que os atos de Bacellar configuram crimes de organização criminosa, obstrução de justiça, violação de sigilo funcional e fraude processual. Além da prisão de Bacellar, foram decretadas buscas e apreensões em seus endereços, incluindo residências e gabinetes, e o seu afastamento do cargo na Alerj.

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