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‘Foi um terror’: Lupi fala a VEJA sobre a máfia bilionária que agia dentro do INSS

Ex-ministro da Previdência diz que esquema desviava quase meio bilhão por mês e que a decisão de deixar o governo Lula foi “por lealdade, não por mágoa”

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 out 2025, 18h56 - Publicado em 24 out 2025, 17h52

O presidente do PDT e ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, afirmou em entrevista ao Amarelas On Air, de VEJA, que a operação da Polícia Federal que revelou o esquema de desvio bilionário no INSS expôs um esquema antigo e silencioso que agia dentro do órgão há anos.

“Era uma máfia que se apoderou do poder de estar no INSS para roubar todo mês cerca de R$ 30, em média, de cada aposentado e pensionista. Multiplica isso por 16 milhões. Dá quase meio bilhão de reais por mês. Um terror”, disse Lupi.

Segundo ele, a ligação entre as associações e os descontos automáticos na folha de pagamento de aposentados deveria ter sido proibida por lei. “Se eu tivesse noção da grandiosidade disso, teria acabado com qualquer intermediação do INSS nessas operações”, afirmou.

Lupi negou que tivesse conhecimento prévio do caso e disse que “pagou o preço” por um sistema “que já estava corrompido”. “O ministro não é policial. A Polícia Federal tirou a tampa de algo que existia há muito tempo, com a conivência de alguns servidores e de gente de fora que ganhava muito dinheiro.”

Ao comentar sua saída do governo em maio, o ex-ministro disse que decidiu entregar o cargo após Lula indicar um novo nome para o comando do órgão sem consultá-lo. “Pensei: o presidente nomeia sem me ouvir, então não há mais confiança. Escrevi uma carta de próprio punho e entreguei. Fiz o que achei certo.”

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Lupi também fez questão de afastar qualquer ressentimento com o presidente. “Mágoa gera câncer. Tenho respeito e admiração por Lula. É um homem que, como Mandela, saiu da prisão e voltou ao poder pelo voto popular.”

Mesmo fora do governo, o pedetista defendeu a continuidade das investigações e sedisse confiante na elucidação do caso. “Ao final desse processo, vamos saber quem foi criminoso e quem apenas errou administrativamente. Eu tenho a consciência absolutamente tranquila”, afirmou.

Assista à íntegra da entrevista acima.

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