Flávio Bolsonaro vai receber presidentes de PL, União Brasil e PP em Brasília

Filho mais velho de Jair Bolsonaro anunciou há poucos dias que seu pai o escolheu para ser candidato à Presidência da República contra Lula em 2026

Por Nicholas Shores SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 8 dez 2025, 09h52 - Publicado em 8 dez 2025, 09h31

O senador Flávio Bolsonaro vai receber os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, do União Brasil, Antonio de Rueda, e do PP, Ciro Nogueira, em sua casa em Brasília nesta segunda-feira à noite.

O assunto, é claro, será o anúncio do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro de que seu pai o escolheu para ser candidato à Presidência da República contra Lula em 2026.

A informação foi confirmada ao Radar pelo cacique do Progressistas.

Como mostrou o Radar, lideranças mais pragmáticas do Centrão passaram a compartilhar o sentimento, nos bastidores, de que a pré-candidatura do filho de Bolsonaro não pode ser levada a sério, chamando-a de uma cortina de fumaça para ofuscar a crise familiar personificada na ex-primeira-dama Michelle.

Logo depois do lançamento da pré-candidatura, Valdemar Costa Neto endossou o apoio do Partido Liberal ao projeto presidencial de Flávio.

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Os outros dois dirigentes partidários, que comandam juntos a federação União Progressista, não manifestaram, até o momento, essa adesão automática.

Rueda escreveu em um suas redes sociais no último sábado, dia seguinte ao lançamento da pré-candidatura, que “não será a polarização que construirá o futuro, mas a capacidade de unir forças em torno de um projeto sério, responsável e voltado para os reais interesses do povo brasileiro”.

“Nosso caminho não é o do confronto estéril, mas o da construção. Vamos focar no Brasil, nas pautas das nossas bancadas estaduais, no diálogo maduro entre diferentes visões e na agenda que de fato transforme a vida das pessoas”, afirmou o presidente do União Brasil.

Ciro Nogueira, por sua vez, não se manifestou publicamente sobre o projeto de Flávio Bolsonaro, mas, há cerca de duas semanas, declarou que o primeiro critério – “absolutamente excludente!” – para apoiar um candidato a presidente no ano que vem “é se comprometer a conceder indulto e perdão ao presidente Bolsonaro, extensivo aos que participaram das depredações do 8 de janeiro”.