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Ex-ministro Ciro Nogueira perde “unanimidade” como negociador hábil da direita

Senador tem protagonizado embates com a família de Jair Bolsonaro em torno da candidatura presidencial

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 out 2025, 11h44

Ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) sempre foi conhecido como um negociador hábil. Formado em direito e deputado federal quatro vezes, ele está em seu segundo mandato de senador e é herdeiro de uma família com larga tradição na política.

Em 2026, sua prioridade não é disputar a reeleição para o Senado, mas ser escolhido vice numa chapa à Presidência formada por integrantes do Centrão, grupo do qual é um dos líderes.  Não será fácil, diante da enormidade de interesses em jogo.

Para alcançar seu objetivo, Ciro aposta na proximidade com Bolsonaro, que está inelegível e foi condenado a 27 anos e três meses de prisão. O sonho do senador é conseguir do capitão a bênção para ser vice numa chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas.

O problema é que há vários interessados em representar a direita na corrida presidencial nas duas funções da chapa. E os postulantes não estão de acordo, por enquanto, com os planos de Ciro Nogueira, que passou a ser contestado internamente e até publicamente.

Fogo amigo

No ultimo dia 12, Ciro Nogueira criticou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por atuar nos Estados Unidos em favor do tarifaço imposto às exportações brasileiras e das sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal, medidas que, segundo o Zero Três, pressionariam pela aprovação da anistia de Bolsonaro

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“Foi um prejuízo muito grande. Eu não condeno o Eduardo porque eu não sei o que que eu faria se meu pai tivesse sendo injustiçado, mas foi um prejuízo gigantesco para o nosso projeto político”, disse Nogueira em entrevista para a TV Bandeirantes.

O deputado respondeu prontamente, insinuando que o senador só pensa em ser vice de Tarcísio, deixando de lado a ofensiva pela anistia de Bolsonaro e jogando pesado para que o sobrenome do capitão não esteja na urna.

“O prejuízo foi gigantesco para o seu plano pessoal, não se pode confundir o seu interesse com o do Brasil. Compadeço com o seu sentimento, pois também foi um grande prejuízo para mim, a diferença é que estou disposto a sacrificar os meus interesses pessoais pelo Brasil”, disse Eduardo Bolsonaro.

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A movimentação de Ciro Nogueira também incomoda o senador Flávio Bolsonaro, que  já disse a VEJA duas vezes que não existe chapa presidencial sem o sobrenome Bolsonaro. Ele insiste que o pai será o candidato, apesar da condenação e da inelegibilidade. Se o cabeça de chapa for Tarcísio de Freitas, Ciro Nogueira não seria o vice, se depender de alguns integrantes do clã Bolsonaro.

Faltou ‘combinar com os russos’

Muitos políticos querem concorrer à presidência e à vice-presidência da República. A lista de candidatos inclui outros governadores com altos índices de aprovação, como os de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Minas, Romeu Zema (Novo), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

Caiado, em entrevista nas Páginas Amarelas de Veja, deu uma estocada no plano de Ciro Nogueira de querer escolher a próxima chapa presidencial. “Como o candidato a vice vai definir o presidente? O que levou o Ciro Nogueira a isso foi a ansiedade, o desespero de não ter base para se reeleger senador. É posição de final de carreira”, disse Ronaldo Caiado.

Vários nomes são cotados para o posto de vice. Entre eles, a senadora Tereza Cristina (PP-MS), colega de partido de Ciro Nogueira, e até a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.  A definição de toda a chapa aguarda uma sinalização de Bolsonaro, que, a depender das articulações, pode fazer com que seu ex-ministro, como disse Caiado, seja obrigado a enfrentar uma dura campanha ao Senado pelo Piauí.

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