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Estudantes fazem novos protestos contra bloqueios na educação

A UNE estima que manifestações que expressam descontentamento com governo Bolsonaro acontecerão em 170 cidades pelos 26 estados e no Distrito Federal

Por Giovanna Romano Atualizado em 13 ago 2019, 12h00 - Publicado em 13 ago 2019, 11h43

Estudantes de todo o país se mobilizam pela terceira vez neste ano para protestar contra os bloqueios promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) na educação. Além dos cortes no orçamentos das instituições federais que pautaram o último protesto, a União Nacional dos Estudantes (UNE) também convoca os discentes para expressar a insatisfação com o programa Future-se. As manifestações estão previstas para acontecer nesta terça-feira, 13, em pelo menos 170 cidades nos 26 estados e no Distrito Federal.

Para o atual presidente da UNE, Iago Montalvão, que tomou posse em julho, os protestos refletem uma preocupação da sociedade com o “futuro do nosso país”. “As universidades estão sem condições de funcionar e os estudantes estão preocupados com o que pode acontecer no futuro. Ainda, ao apresentar um programa como o Future-se, o MEC não resolve o problema atual da universidade e aponta uma saída que incomodou muitas vezes, colocando uma dependência do setor privado”, afirmou a VEJA.

Em maio deste ano, dois protestos foram organizados pela entidade contra o contingenciamento de 30% de gastos discricionários das universidades. No dia 15, foram registrados atos em 220 cidades, sendo a maior manifestação contra o governo Bolsonaro. Já no dia 30, o número de manifestantes foi menor, com 115 mobilizadas. Iago Montalvão é otimista e diz que esta terça-feira vai ser “mais um dia de luta da sociedade como um todo”. “Acreditamos que vamos repetir a dose do que aconteceu em maio, com elementos novos”, declara.

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Na época das primeiras manifestações, a então presidente da UNE Marianna Dias, em entrevista a VEJA, afirmou que, embora o aperto orçamentário e a escassez de recursos para a educação não seja algo inédito nem uma exclusividade do novo governo, a falta de diálogo da gestão de Bolsonaro é uma das grandes diferenças em relação governos anteriores: “Houve desrespeito”.

Future-se

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, lançou um programa que propõe formato alternativo de financiamento para o ensino superior público. Batizado de “Future-se”, o programa vai estimular captação de recursos próprios pelas instituições com doações e parcerias com empresas privadas. Antes de ser colocado em prática, porém, deverá passar por consulta pública e pelo Congresso. O modelo deve ter adesão voluntária pelas universidades. “Permitindo separar o joio do trigo… as que quiserem ficar no atual modelo, poderão ficar”, disse Weintraub.

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