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Escalado em reação à crise, novo presidente do INSS já é alvo de fritura

Casa Civil e Secretaria de Comunicação da Presidência reclamam do trabalho da equipe de Gilberto Waller Junior

Por Daniel Pereira 25 Maio 2025, 22h26

Em mais uma etapa da reação ao escândalo do roubo a aposentados e pensionistas, o Ministério da Previdência Social e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciaram que as agências dos Correios atenderão, a partir do próximo dia 30, segurados que quiserem checar se tiveram descontos ilegais em seus benefícios.

A medida tem como objetivo atender pessoas que não têm acesso à tecnologia e não podem acessar o aplicativo do governo usado como ferramenta principal para identificar quem foi lesado e dar encaminhamento aos pedidos de ressarcimento. O INSS já recebeu cerca de 2 milhões de respostas de aposentados e pensionistas. Do total, 98% afirmaram que não autorizaram o desconto e pediram os valores de volta.

“Embora saibamos da quantidade de gente que acessa o aplicativo Meu INSS, sabemos que existem pessoas que preferem o atendimento preferencial. É para essas pessoas que estamos abrindo mais um canal de atendimento”, afirmou o ministro Wolney Queiroz, que assumiu o cargo no lugar do demitido Carlos Lupi.

Disputa interna

O ar de tranquilidade no anúncio da medida não condiz com a tensão que antecedeu a divulgação da participação dos Correios nos esforços para debelar a crise. Secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior reclamou da proposta inicial apresentada pelo novo presidente do INSS, Gilberto Waller Junior, que assumiu a função com a missão de estancar a roubalheira e ajudar a punir os criminosos.

Ministra do Planejamento do governo Dilma Rousseff, Miriam disse que faltava ao projeto de Waller Junior coisas básicas, como o que os Correios fariam após atender aposentados e pensionistas. Quais seriam os passos seguintes. Essas questões adiaram um pouco a entrada da estatal em cena.

A Casa Civil já tinha manifestado contrariedade com o bloqueio de empréstimos consignados, que, segundo a versão do ministério, teria ocorrido não apenas por uma questão de rigor na fiscalização, mas por uma trapalhada técnica. No governo, há queixas à atuação da nova direção do INSS também por parte da Secretaria de Comunicação da Presidência, que cobra respostas mais assertivas e coordenadas tanto do instituto quanto do ministério.

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