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Em meio a embate por IOF, Lula elogia Motta e defende diálogo com Congresso

Em discurso na posse de João Campos como presidente nacional do PSB, Lula classificou deputado do Republicanos como 'novidade na política brasileira'

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jun 2025, 07h32 - Publicado em 1 jun 2025, 15h45

Em meio à rejeição do Congresso sobre a decisão que eleva a alíquota do imposto sobre operações financeiras (IOF), inclusive com movimentação para derrubar a medida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso durante a posse do prefeito João Campos como presidente nacional do PSB, neste domingo, 1º, enfatizando a importância do diálogo e com um afago ao presidente da Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos), a quem chamou de “querido” e “novidade na política brasileira”.

A proposta para mexer no IOF inflamou não só políticos, até da base aliada, mas empresários e economistas, de modo que o governo federal trabalha para minimizar os danos do decreto — a crise sobre o imposto não foi citada durante o discurso.

Lula costurou sua fala apontando as surpresas e possíveis contradições da política a partir da união de vozes opostas, exemplificando isso com a dobradinha que fez com o atual vice-presidente Geraldo Alckmin, que resultou na vitória das eleições presidenciais de 2022. “Era praticamente impossível e impensável por qualquer cientista político de qualquer universidade imaginar que eu e Alckmin estaríamos juntos na presidência da República desse país.”

Com esse gancho, o mandatário abriu espaço para falar do presidente da Câmara. “Quero cumprimentar o nosso querido deputado Hugo Mota, que também considero uma novidade na política brasileira. Independentemente do partido que você pertence, o teu comportamento e a tua eleição com o presidente da Câmara são a demonstração de que, dentre tantas coisas ruins que nós vivemos, começam a acontecer coisas boas e isso é extremamente importante.”

Ao longo desta semana, Motta pressionou o ministro da Fazenda Fernando Haddad para que fossem feitas mudanças no decreto. O petista já havia se reunido com o deputado e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e declarado que não revogaria a medida.

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Diálogo e convites para viagens

Sem citar exemplos de projetos ou decretos, Lula reconheceu que necessita da aprovação da maioria para emplacar propostas e que tem se aproximado de lideranças do Congresso Nacional para fazer com que haja troca de ideias. Isso inclui convites para viagens para que eles estejam a par desde o alinhamento das propostas, segundo ele.

“Nós estamos convencidos de que todas as decisões que a gente tiver de tomar em benefício do povo brasileiro, temos de tomar na construção da maioria e já é uma coisa que tem acontecido. Tenho feito questão de todas as coisas importantes que eu vou mandar para o Congresso Nacional e todas as viagens que faço, eu convido o presidente da Câmara, o presidente do Senado, os deputados indicados pelas lideranças e senadores”, afirmou. “Faço questão para eles perceberem o que acontece, porque, quando o presidente viaja sozinho e volta com uma proposta de acordo, eles não compreenderam como é que foi feito, não participaram do debate, então, eles têm a obrigação de questionar. Se eles estiverem juntos participando, vão ver como é que aconteceu e será muito mais fácil convencer o conjunto das bancadas de que aquela atitude é muito importante”, finalizou.

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