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Apoiado pelo bolsonarismo, Ciro volta ao PSDB e pode enfrentar o PT em 2026

Ex-governador do Ceará retornou ao partido que deixou há quase 30 anos e fez mistério quanto à possível candidatura ao comando do estado

Por Anna Satie Atualizado em 22 out 2025, 15h30 - Publicado em 22 out 2025, 14h29

O ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes iniciou oficialmente nesta quarta, 22, a sua segunda passagem pelo PSDB, com um evento de filiação em Fortaleza com a participação de nomes do bolsonarismo, como o ex-congressista Capitão Wagner (União Brasil) e o deputado federal André Fernandes (PL-CE) –este já elogiou Ciro publicamente, dizendo que ele é “inteligente e corajoso” e que seria um grande candidato.

Ele começou sua fala no evento sob coro de “nosso governador”, mas deixou em aberto se disputará algum cargo na próxima eleição. Ele vem sendo cogitado para disputar o governo do Ceará, que comandou entre 1991 e 1994 –período em que era, inclusive, filiado aos tucanos. Durante o discurso, elogiou o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, dizendo que o correligionário está pronto para qualquer tarefa e seria um “grande governador” para o estado. Também exortou uma candidatura do deputado estadual Alcides Fernandes (PL), pai de André Fernandes, ao Senado, dizendo que ele é qualificado, único critério que seria necessário para participar da corrida.

E criticou a gestão estadual comandada por Elmano de Freitas (PT), apoiada pelo ministro da Educação, Camilo Santana. “Do outro lado [político] tem que apresentar a ficha corrida. Tem até assunto de cornagem na escolha do candidato a senador do outro lado. Vamos discutir, Camilo Santana. Vou tirar sua máscara, Camilo Santana”, disse Ciro, sem entrar em detalhes — ele foi condenado recentemente na Justiça por chamar a suplente do atual ministro da Educação no Senado de “assessora de assuntos de cama”. 

Não é só com Camilo Santana que Ciro parece ter contas a acertar. “Vocês vão ver, basta chegar a campanha, é a lambança, porque a maioria do povo gosta do Lula, e o Lula vem aqui de manhã, de tarde ou noite, [e diz] ‘vote em tal’, e a turma iludida vota num desconhecido, pau mandado e frouxo para governar o estado do Ceará.”

Apesar dos novos apoios, Ciro negou a alcunha de bolsonarista e disse que é necessário “trabalhar as diferenças”. “No Brasil, temos um quadro em que tudo está cor-de-rosa e lindo, e quem diz o oposto é logo tachado de fascista e bolsonarista”, falou. “É muito fácil se alinhar com quem pensa igual, com quem é subalterno e tem dívida conosco. Não é o caso aqui, estamos aqui por uma coisa muito alta, que é o espírito público”, disse.

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Mesmo com as falas inflamadas, Ciro se disse disposto a superar antigos ressentimentos para recomeçar sua vida pública. “Se o juízo mandasse em mim, eu nunca mais seria candidato a nada pelas traições e ingratidão de quem eu nunca imaginava”, falou. “Mas o juízo é pouco aqui. Quem manda aqui é o coração”, afirmou.

Trajetória partidária

Ciro já foi filiado ao PSDB entre 1990 e 1997, mas já passou por sete partidos — antes, ele estava no PDT, partido pelo qual disputou a Presidência da República em 2022 e chegou em quarto lugar, com 3,04% dos votos válidos no primeiro turno.

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