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Economia desafia Lula, que torce em silêncio pela derrocada de Bolsonaro

Presidente aposta na agenda econômica para turbinar seu governo enquanto, de longe, aguarda uma eventual ordem de prisão do antecessor

Por Daniel Pereira 20 ago 2023, 19h40

O presidente Lula tem uma prioridade clara este ano: recuperar a economia brasileira, o que inclui a redução dos juros e da inflação e o aumento do emprego, além da aprovação de medidas no Congresso, como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária.

Até aqui, o petista parece bem-sucedido. Pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta-feira, 16, mostrou que a aprovação ao trabalho do presidente passou de 56% em junho para 60% em agosto, o maior percentual registrado desde o início de seu terceiro mandato.

Esse movimento teve como catalisador justamente a melhora da percepção da população sobre os rumos da economia. Para 59% dos entrevistados, a economia melhorará nos próximos doze meses, ante 22% que pensam o contrário. Em junho, os percentuais eram de, respectivamente, 56% e 25%.

O levantamento foi realizado dias antes do reajuste no preço dos combustíveis e do apagão de energia em vários estados, fatores que influenciam de forma negativa o humor do eleitorado. Além dessas questões pontuais, Lula ainda não conseguiu desatar o nó para garantir a aprovação do arcabouço fiscal, o que tem gerado preocupação em investidores e empresários.

O desafio do presidente é evitar que o ambiente de certo otimismo na economia, semeado no primeiro semestre, não se desfaça. Não será fácil, como mostra a resistência do Centrão de continuar a ajudar o governo enquanto não recebe seu quinhão no ministério.

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Apesar das dificuldades nas negociações para a formação da base governista, Lula mantém o otimismo de costume – entre outros motivos, porque as projeções sobre inflação e crescimento do PIB estão sendo reajustadas de maneira positiva. Além disso, longe da agenda presidencial, o petista acompanha com satisfação o agravamento da situação jurídica do adversário Jair Bolsonaro.

O presidente sabe que, se a economia se recuperar, ele ou um candidato escolhido por ele será competitivo na eleição presidencial de 2026. Mas Lula quer mais. Um de seus sonhos é que Bolsonaro enfrente o mesmo calvário pelo qual ele passou. O capitão já foi declarado inelegível. Para a desforra ser completa, falta uma ordem de prisão, algo que nem mesmo os aliados do ex-presidente descartam.

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