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Depois de febre, Bolsonaro tem melhora e começa a tomar líquidos

Segundo boletim, presidente evolui 'sem dor, afebril e com redução da coleção líquida no abdome'. Porta-voz relata que ele tomou dois copos pequenos de água

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 fev 2019, 17h18 - Publicado em 5 fev 2019, 17h41

Após ter febre, passar a tomar antibióticos e ter a previsão de alta adiada nesta segunda-feira, 4, o presidente Jair Bolsonaro teve melhora em seu quadro de saúde nesta terça-feira, 5.

Segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia, ele evolui “sem dor, afebril e com redução da coleção líquida no abdome”. O presidente deve permanecer cerca de mais seis dias internado na unidade de tratamento semi-intensivo do hospital.

Assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, o cardiologista Leandro Echenique e o superintendente do Albert Einstein, Miguel Cendoroglo, o boletim diz que houve aumento da movimentação intestinal de Bolsonaro, “o que possibilitou o início de ingestão de líquidos por via oral em associação à nutrição parenteral”.

O porta-voz da presidência, general Otávio do Rêgo Barros, relatou que o pesselista teve a primeira ingestão de água ontem e, nesta terça, tomou mais dois copos pequenos, de 20 mililitros.

O boletim informa ainda que Jair Bolsonaro segue tomando antibióticos e com um dreno no abdômen, cuja função é retirar o líquido que havia se concentrado na região onde a bolsa de colostomia ficava. “Praticamente não há mais extração do líquido”, disse Rêgo Barros.

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Se nesta segunda a taxa de leucócitos de Bolsonaro havia aumentado, o que poderia indicar infecção, o boletim de hoje afirma que “os exames laboratoriais apresentam melhora”. As visitas continuam restritas, por ordem médica.

De acordo com o porta-voz do governo, o presidente “eventualmente” tem falado com ministros ao telefone, mas hoje não conversou com nenhum deles.

Rêgo Barros disse ainda que a equipe médica não permitiu que Bolsonaro saísse do quarto para caminhar hoje e que ele continua fazendo fisioterapia em uma bicicleta ergométrica, além de exercícios respiratórios. “Isso ajuda a dissipação de eventuais líquidos que ainda possam existir e acelera o processo de cura do presidente”, declarou o porta-voz.

Leia aqui o boletim médico.

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