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Delegado da PF rechaçou fraude nas urnas em caso citado por Bolsonaro

Investigação interna do TSE e apuração da Polícia Federal afastaram a possibilidade de violação da urna eletrônica e de manipulação do resultado da votação

Por Daniel Pereira, Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2022, 15h32 - Publicado em 19 jul 2022, 12h00

Negacionista notório e adepto de teorias da conspiração, Jair Bolsonaro prefere as versões que cria aos fatos. Em sua ofensiva para desqualificar o sistema eleitoral brasileiro e colocar em dúvida a confiabilidade das urnas eleitorais, o presidente costuma citar — como ocorreu na reunião com embaixadores — o caso de um ataque hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018, que, segundo o mandatário e os militares a serviço dele, pode ter fraudado o resultado de uma eleição no município de Aperibé (RJ).

O hacker copiou duas senhas do juiz eleitoral que coordenaria as eleições suplementares em Aperibé para escolher o novo prefeito após o titular do cargo ser cassado. As senhas foram vazadas e divulgadas na dark web. A invasão resultou numa investigação interna do TSE e num inquérito da Polícia Federal. O tribunal descartou de forma cabal a possibilidade de fraude e de violação das urnas.

“Tenta-se criar um cenário de que o vazamento das senhas poderia interferir na eleição, o que não é verdade. Se pegassem a senha de e-mail de um programador, do servidor ou mesmo do ministro, não teriam acesso a nada além de mensagens de e-mail e estariam muito longe de chegar a fazer adulterações nas urnas”, declarou a VEJA Giuseppe Janino, ex-secretário de Tecnologia da Informação do TSE. “Entrar em códigos-fontes ou vazar códigos não significa entrar na urna eletrônica e muito menos significa que é possível fraudar as eleições”.

A PF também descartou a fraude. Responsável pelo caso, o delegado Victor Neves Feitosa Campos declarou que não identificou nenhum elemento que permitisse afirmar que houve manipulação de votos ou fraude em qualquer eleição. Ele disse ainda não ter encontrado indício de violação da integridade das urnas eletrônicas. Nada disso importa ao presidente, que mantém a sua pregação numa tentativa de intimidação. A mensagem está cada vez mais clara:  se perder para Lula, Bolsonaro dirá que foi vítima de uma armação do TSE e questionará o resultado.

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