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CPMI do INSS: relator quer romper blindagem de irmão de Lula e assessor de Alcolumbre

Alfredo Gaspar vai reapresentar requerimentos que já foram rejeitados e quer expor parlamentares que protegem suspeitos

Por Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 nov 2025, 10h54

Relator da CPMI do INSS, o deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL) preparou uma estratégia para tentar investigar alvos da comissão que até agora foram, segundo ele, “blindados” pela bancada governista no colegiado.

A partir das próximas sessões, Gaspar decidiu que vai cobrar publicamente os parlamentares sobre a necessidade de convocar pessoas cujos nomes apareceram ao longo das investigações do esquema que desviou 4 bilhões de reais das aposentadorias dos idosos.

Como parte dessa estratégia, o relator também deve reapresentar requerimentos que já foram rejeitados pela CPMI em votações anteriores e aproveitar o seu tempo de fala nas audiências para tentar constranger congressistas que estão, de acordo ele, impedindo o avanço das investigações.

Para o relator, a blindagem a alguns personagens tem sido promovida por parlamentares de esquerda e do Centrão.  Esses movimentos seriam articulados pelos Planalto e ajudam a explicar a falta de avanços da apuração.

Desde que foi instalada, em agosto, a comissão realizou mais de 20 oitivas e recebeu 200 gigabytes de documentos. Apesar disso, os parlamentares não foram muito além do que a Polícia Federal (PF) já havia descoberto a respeito do esquema de fraudes no INSS.

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Na quinta-feira, ao abrir a sessão,  Gaspar fez menção às críticas recebidas pela CPMI, falou sobre a blindagem  e citou como  exemplo o caso do advogado Paulo Boudens, homem de confiança do presidente do Senado Davi Alcolumbre (União), aliado do governo Lula no Congresso Nacional.

Segundo revelou VEJA, Boudens recebeu 3 milhões de reais de uma empresa ligada a Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” e apontado como principal operador das fraudes.

Oposicionistas que integram a CPMI chegaram a apresentar requerimentos que pediam a quebra dos sigilos bancário e fiscal do advogado, bem como a convocação dele para prestar esclarecimentos à comissão. O colegiado, porém, rejeitou o pedido de quebra  — os de convocação ainda aguardam votação.

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Gaspar também mencionou o caso de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula e vice-presidente de um dos sindicatos envolvidos nas denúncias de fraude.

Uma articulação dos  governistas também impediu a convocação do irmão do presidente.

“Tentei trazer aqui Paulo Boudens. Foi blindado. Tentei trazer aqui o Frei Chico. Também foi blindado. Todos têm padrinhos políticos por trás. Falta coragem, falta o povo saber que o discurso feito aqui não é compatível com a realidade”, reclamou o relator.

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