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Sócio da Precisa fica em silêncio sobre o caso Covaxin na CPI

Francisco Maximiano usou habeas corpus concedido pelo STF para não responder as perguntas dos senadores sobre as negociações da vacina indiana

Por Da Redação
Atualizado em 19 ago 2021, 17h05 - Publicado em 19 ago 2021, 09h13

Após quatro adiamentos, a CPI da Pandemia ouviu nesta quinta-feira, 19, o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. A empresa representou no Brasil o laboratório indiano Bharat Biotech, que fabrica a vacina Covaxin, e estaria envolvida em irregularidades no processo de compras do imunizante pelo Ministério da Saúde.

Maximiano usou o habeas corpus concedido pelo STF para ficar em silêncio durante a maior parte de seu depoimento, evitando responder as questões dos senadores sobre os detalhes das negociações da vacina indiana.

O tema da Covaxin entrou na mira da comissão depois que o servidor Luiz Ricardo Miranda denunciou que estava sendo pressionado para acelerar a compra. Luiz Ricardo é irmão do deputado Federal Luiz Miranda (DEM-DF), e ambos já depuseram à CPI. Na ocasião, os irmãos disseram ter avisado ao presidente Jair Bolsonaro, sobre a suspeita de corrupção e fraude na contratação.

A vacina estava sendo negociada ao preço de 15 dólares a dose, e o contrato previa a aquisição de 20 milhões de unidades, num total aproximado de 1,6 bilhão de reais, com a conversão da época. Depois que as suspeitas tornaram-se públicas por meio da comissão, o contrato foi cancelado pelo Ministério da Saúde, e a Bharat Biotech, rompeu com a Precisa em julho.

O requerimento para a oitiva desta quinta-feira partiu do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que diz ser imprescindível esclarecer os exatos termos das tratativas entre a Precisa Medicamentos e o governo federal para aquisição da Covaxin.

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A audiência com Maximiano foi adiada por quatro vezes. A primeira em 23 de junho, quando sua defesa alegou que ele estava em quarentena, após retornar da Índia. A segunda em 1º de julho, após ele conseguir um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) concedendo-lhe o direito de ficar em silêncio para não se incriminar.

O terceiro adiamento ocorreu em 14 de julho, quando o empresário seria ouvido junto com a diretora-técnica da empresa, Emanuela Medrades. Devido ao tempo, a cúpula da CPI decidiu que não seria possível ouvir os dois no mesmo dia. A quarta data era 4 de agosto, mas outra vez Maximiano pediu a mudança porque estava na Índia.

(Com Agência Senado)

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