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Como uma alta autoridade da segurança pública se protege contra roubo de celulares

Secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Mário Sarrubo, adotou o 'aparelho do ladrão'

Por Da redação
Atualizado em 25 Maio 2025, 16h04 - Publicado em 25 Maio 2025, 15h58

Uma das principais autoridades da segurança pública no Brasil admite que a sensação de insegurança é um dos efeitos que os roubos e furtos de celular acabam gerando na população. Trata-se de um crime que afeta todas as classes sociais  sem muita distinção de idade, sexo, ou raça. Mário Sarrubo, Secretário Nacional de Segurança Pública, do Minsitério da Justiça, revela que ele próprio passou a tomar medidas para escapar da violência.

“Eu troquei o meu celular e deixei o velho para sair na rua. E eu to fazendo algo que eu não fazia há muito tempo: sacar dinheiro para não sair nem com o cartão de crédito”, conta. Conforme revelou o levanatamento realizado pela equipe de VEJA, para a reportagem que ilustra a capa dessa semana,  com base em registros policiais, apenas na cidade de São Paulo, em janeiro deste ano, houve 22 000 episódios, entre roubos e furtos. Se considerados só os roubos, houve crescimento de 28% na comparação com o mesmo mês de 2024. No Rio de Janeiro, foram mais de 4 000, um recorde histórico na cidade para um único período de trinta dias.

Ainda não há números compilados sobre o ano passado, mas uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, evidencia que dois celulares foram roubados ou furtados a cada minuto no país, em 2023. No início desse ano, as secretarias de segurança pública dos estados mais afetados e o próprio Ministério da Justiça chegaram a celebrar uma pequena redução na coparação final de 2023 em relação a 2022, com queda de 10%. A melhora, contudo, ainda não é suficiente para mudar a percepção das pessoas. “A grande maioria dos índices de criminalidade estão caindo, mas a sensação de insegurança não”, admite Sarrubo.

O secretário conta que mudou seus hábitos cotidianos em função da violência: “Outro dia foi ao barbeiro e levei 250, 300 reais, o dinheiro [contado] do barbeiro porque eu vou querer tomar uma cerveja, passar na farmácia, na padaria…  Saio com o cartão de crédito e com um celular que se o cara quiser, eu falo ‘leva, não tem nada aí [no aparelho]’.

Recentemente, o governo federal aprimorou o programa Celular Seguro, para tentar coibir os roubos e furtos de smartphones. O usuário pode cadastrar o aparelho e blolqueá-lo se for vitima da ação das quadrilhas especializadas. Nesse caso, o celular fica impossibilitado de se conectar à rede novamente. Até o início de abril, mais de 125 000 alertas foram enviados pela pasta da Justiça.  “Não estamos alheios à realidade da população e estamos trabalhando para melhorá-la”, garante Sarrubo.

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