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Como o PL investe nos amigos de Bolsonaro que estreiam nas urnas

Valores vão de 100 mil a 2 milhões de reais. Prioridade da legenda é montar uma bancada robusta no Congresso.

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 set 2022, 15h09

Tentando pegar carona na campanha de Jair Bolsonaro, amigos e ex-assessores do presidente decidiram estrear nas eleições deste ano em busca de uma cadeira no Congresso a partir de 2023.  Na lista, há pessoas da mais estrita confiança do presidente, como o ex-assessor Waldir Ferraz e o advogado Frederick Wassef, e também figuras que já fizeram parte do governo, como os ex-ministros Ricardo Salles e Eduardo Pazuello.

Todos se filiaram ao PL, o mesmo partido de Bolsonaro, e contam com verbas públicas oriundas do “fundão” eleitoral para turbinar a campanha. A legenda, que tem 268 milhões de reais para investir nos mais de 1.600 candidatos, reclama da falta de verba justamente em decorrência da disputa presidencial e do ingresso de quadros bolsonaristas, o que pressionou o cofre do partido.

A prioridade do PL é eleger uma bancada robusta na Câmara, o que garante poder no Congresso e verba para os fundos partidário e eleitoral, calculados com base na quantidade de deputados. Dessa maneira, o partido tem calculado o repasse dos recursos de maneira proporcional às candidaturas consideradas mais competitivas e com maior chance de vitória.

Amigo de Bolsonaro há décadas, Waldir Ferraz tenta pela primeira vez uma eleição a nível nacional – em 2020, ele buscou uma cadeira de vereador, mas não conseguiu se eleger. Apesar da intimidade com o presidente, o PL destinou apenas R$ 100 mil reais ao candidato a deputado. Para o advogado Frederick Wassef, a verba foi um pouco mais polpuda: R$ 200 mil.

Já ex-assessores de Bolsonaro receberam o valor de 500 mil reais.  A verba foi a mesma destinada a Sérgio Camargo (ex-presidente da Fundação Palmares), Alexandre Ramagem (ex-chefe da Abin), Mário Frias (ex-secretário de Cultura), Tenente Mosart e Max Guilherme (ex-assessores da Presidência), Ricardo Salles (ex-ministro do Meio Ambiente) e Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde).

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Pazuello, aliás, foi recentemente até Brasília pedir mais dinheiro para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, mas ouviu do cacique que os cofres já estavam vazios.

Mas também há quem se deu bem. Felipe Pedri, ex-secretário de Comunicação Institucional e amigo dos filhos do presidente, levou 1 milhão de reais do partido – mais, por exemplo, do que o próprio Eduardo Bolsonaro, que tem a campanha financiada com 800 mil reais.

No Senado, os estreantes tiveram mais sorte. O ex-secretário da Pesca, Jorge Seif – aquele que ficou mais conhecido por ser figura marcada nas lives de Bolsonaro – recebeu 2 milhões de reais do partido, mesmo valor repassado ao ex-ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes.

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