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Com Chalita vice de Haddad, PMDB se fecha para Marta

Deputado federal Gabriel Chalita assumirá Secretaria Municipal da Educação nos próximos dias. Em 2016, deve disputar a eleição como vice do petista

Por Da Redação
13 jan 2015, 07h29

O PMDB paulistano fechou apoio ao petista Fernando Haddad na disputa pela prefeitura de São Paulo em 2016 e Gabriel Chalita deverá ser o vice na chapa. Com a aliança, o partido fecha as portas para uma possível candidatura de Marta Suplicy pela sigla. O deputado federal e presidente do diretório municipal do PMDB assumirá a Secretaria Municipal da Educação nos próximos dias. “Não tem espaço para ela no PMDB”, avisou um dirigente paulista. Em sua avaliação, Marta não conseguirá sair do PT porque hoje não teria uma legenda viável para se abrigar. PP e PR já teriam seguido o PMDB no apoio a Haddad. “Os partidos do governo não vão levar a Marta”, emendou.

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Recentemente, o vice-presidente da República, Michel Temer, rechaçou a possibilidade de oferecer a legenda para a senadora. “Imagina se eu vou convidar uma pessoa que sai destruindo o meu governo”, disse Temer, segundo relato de um aliado.

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Sem o PMDB, uma possibilidade para Marta seria o bloco PPS, PSB e Solidariedade, vista como a mais provável pelos petistas. Marta já conversou com o deputado Paulo Pereira da Silva, presidente do Solidariedade, mas estaria mais disposta a migrar para o PSB, uma vez que já dialogou com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e com a senadora Lídice da Mata (BA) sobre uma possível filiação à sigla. “Ela vai acabar caindo aqui (no PSB)”, concluiu um líder do PSB.

A dificuldade para Marta se filiar ao PSB seria a convivência com os tucanos, uma vez que o partido é aliado do PSDB em São Paulo. “Ela só precisa estar sintonizada com os partidos do bloco. Estamos todos no governo do Geraldo Alckmin. Essa é a lógica aqui”, comentou o dirigente, que já vislumbra um apoio de Alckmin a Marta num eventual segundo turno contra Haddad.

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Na entrevista concedida ao Estadão, soltou os cachorros contra o PT – “ou muda ou acaba”, segundo ela – e contra Juca Ferreira, que assumiu o Ministério da Cultura. No PT, consta, ninguém pensa num ato de força contra ela, como a expulsão, mas a queimação de sua reputação, em termos politicamente sórdidos, já começou. Marta, é verdade, fez duras críticas a Ferreira e apontou irregularidades em sua gestão. É crítica política, goste-se ou não dela. E como respondeu o petista?

Disse ter levado “uma bolsada na cabeça da Louis Vuitton”, numa referência à marca francesa que distingue, vamos dizer, as ricas e famosas. Marta passou a ser tratada por seu colega de partido como uma dondoca deslumbrada, uma riquinha meio inconsequente, que não aceita ser contrariada. Não faltaram à resposta do novo ministro da Cultura traços explícitos de machismo: “A madame que se cuide, que, uma hora dessas, eu vou responder plenamente a ela. Eu tinha admiração por ela, e tenho. Via ela defendendo o direito ao orgasmo da mulher na televisão. Depois foi uma boa prefeita de São Paulo. Agora, ela não foi uma boa ministra, pra falar a verdade. […] Ela pegou algumas coisas que a gente fez e deu prosseguimento”.

(Com Estadão Conteúdo)

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