Depois de um apagão de energia elétrica que atingiu edifícios da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes, a comissão processante do impeachment no Senado teve de encerrar as atividades do dia antecipadamente. O motivo, segundo senadores, é a falta de geradores extras de energia. O aparelho em funcionamento, conforme o relato do tucano Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), só teria mais seis minutos de autonomia. O colegiado tinha acabado de começar a ouvir a segunda testemunha de defesa de Dilma no dia, a ex-presidente da Caixa Econômica, Maria Fernanda Ramos Coelho. O apagão foi provocado por um incêndio na subestação Brasília Central, sob responsabilidade da Companhia Energética de Brasília (CEB). (Laryssa Borges, de Brasília)