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Cid quebra o silêncio para proteger seus subordinados na Presidência

Também pesou na decisão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro o fato de seu pai ter entrado na mira das investigações

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 set 2023, 10h16

O ex-ajudante de ordens Mauro Cid decidiu quebrar o silêncio e firmar um acordo de colaboração premiada após ver militares sob a sua tutela serem arrastados para o centro das investigações sobre o suposto desvio de presentes recebidos por Jair Bolsonaro enquanto presidente da República.

De acordo com pessoas próximas ao tenente-coronel, Cid demonstrou especial incômodo e angústia ao ver dois militares que trabalhavam em sua equipe – o tenente Osmar Crivelatti e o sargento Luis Marcos dos Reis – tragados pelas investigações.

O sargento Dos Reis, como é conhecido, também está envolvido em fraudes em cartões de vacina, e foi preso em maio, no âmbito da mesma operação da Polícia Federal que prendeu Cid.

Conforme esses relatos, Cid chegou a chorar ao  tratar da situação dos militares. “A gente é leal ao superior, mas protege o subordinado”, disse em uma das conversas.

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O tenente-coronel chefiou a ajudância de ordens da Presidência durante os quatro anos do governo Bolsonaro. Conforme revelou VEJA nesta edição, o militar confessou à PF as fraudes nos cartões de vacina de seus familiares e a participação na venda de relógios obtidos por Bolsonaro – com o repasse, na íntegra, ao ex-presidente.

Também pesou na decisão o fato de o general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel, entrar nas investigações após ter cedido uma conta bancária nos Estados Unidos para receber o dinheiro das vendas. A conta foi disponibilizada após um pedido de Cid.

De acordo com pessoas que conversaram com o militar enquanto ainda estava preso, ele caiu em prantos quando os e-mails que revelavam as transações vieram à tona e afirmou que precisaria se posicionar para tirar o pai da confusão.

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