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Candidato do PSDB em SP acusa policiais de intimidação política

Agentes apreenderam carro de Rafael Mazzali e depois enviaram informações pessoais dele para um grupo de WhatsApp durante o expediente

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 29 ago 2022, 11h16 - Publicado em 27 ago 2022, 14h28

Um candidato do PSDB a deputado estadual por São Paulo registrou na quinta-feira, 25, um boletim de ocorrência contra dois policiais rodoviários do Estado depois de ter sido intimidado politicamente por eles. O caso ocorreu em Jundiaí, na região metropolitana da capital.

Na queixa, Rafael Postigo Mazzali conta que naquele dia estava indo com o irmão e outros apoiadores de sua candidatura participar de um evento ao lado de Fred Machado, candidato tucano a deputado federal, e do governador Rodrigo Garcia, candidato do PSDB à reeleição. O encontro ocorreria um espaço localizado em uma estrada próximo à entrada da cidade.

Mazzali entrou primeiro, mas seu irmão e alguns amigos foram barrados pelos policiais Everton e Rafaela. Eles teriam mandado todos descerem do carro e tirado as chaves do veículo das mãos do irmão do candidato do PSDB. Mazzali então voltou para saber o que tinha acontecido. Todos da caravana vestiam a camiseta do candidato com a foto dele, o nome e seu número de campanha.

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Ao perguntar o motivo de os policiais terem apreendido o carro, que está em nome do candidato tucano, um dos agentes da corporação teria respondido: “Quem mandou vir lamber político?”. Depois disso, segundo o B.O, o mesmo policial anotou o nome de Mazzali, a placa do veículo, sua legenda e enviou todas essas informações para um grupo de WhatsApp intitulado “Bolsonarismo da Depressão”.

“Ela pegou o celular dela, foi anotar tudo isso. Aí olhei. Ela anotou minha legenda, meu nome e meu número e jogou nesse grupo. Eu me senti constrangido. Perguntei por que ela estava fazendo aquilo e ela disse que estava anotando no bloco de notas. Mas não. Enviou para um grupo político de Whatsapp durante o serviço”, disse Mazzali .

Ainda de acordo com a queixa registrada pelo candidato, os policiais também se negaram a entregar o documento de apreensão do carro.  “Realmente foi constrangedor. E a gente teve que vir embora. Eles se negaram a dar qualquer papel que comprovasse que o carro foi apreendido. Inclusive estou resolvendo ainda aqui no Detran para saber como vai fazer a liberação”, contou o candidato.

A Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo é um braço que pertence à Polícia Militar, ambas chefiadas pelo governador do estado.

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Em nota, a Polícia Militar informou que o carro foi apreendido porque apresentava o veículo uma série de irregularidades técnicas.

“Foi constatado pela equipe policial que os pneus dianteiros e traseiro esquerdo estavam em mau estado de conservação, colocando em risco a segurança viária. O veículo também apresentava o licenciamento vencido desde 2018”, diz o texto.

“Durante a mesma fiscalização, foi constatado ainda que o veículo estava com equipamentos obrigatórios ineficientes para o uso, como o reservatório do lavador do para-brisas, o qual estava sem fluído, bem como o sinalizador de emergência (triângulo), sem a base de sustentação”, acrescentou.

A corporação comunicou também que abrirá processo disciplinar interno para investigar eventuais abusos cometidos pelos policiais que participaram da abordagem do candidato.

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