Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Câmara do Rio abre processo de impeachment contra Marcelo Crivella

Acusação foi apresentada por um fiscal do município e acusa o prefeito de crime de responsabilidade na prorrogação indevida de um contrato

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 16h41 - Publicado em 2 abr 2019, 17h36

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu, nesta terça-feira, 2, abrir um processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB). Agora, uma comissão de três parlamentares iniciará a elaboração de um parecer. A palavra final da Casa será dada em até 90 dias.

Foram 35 votos a favor, 14 contra e uma abstenção. O presidente da Câmara Municipal, vereador Jorge Felippe (MDB), se declarou impedido. A abertura do processo requeria a maioria simples de 26 vereadores.

Ao longo da sessão, a frente contra o prefeito uniu diferentes tendências políticas, como atestou o vereador Major Elitusalém, do PSC, partido do governador Wilson Witzel. “Hoje, vemos algo histórico. O PT e a esquerda estão votando junto com a direita contra esse governo que não é só incompetente, que é corrupto”, disse.

Pressionados por uma claque de apoiadores do prefeito, parlamentares se alternaram à tribuna para defender que a Câmara abra um processo para apurar a denúncia do fiscal Fernando Lyra Reys, que acusa Marcelo Crivella de ter praticado crime de responsabilidade em dezembro de 2018, quando sua gestão renovou um contrato com duas empresas que fornecem mobiliário para a administração carioca.

De acordo com a acusação, o contrato firmado em 1998 previa que a prefeitura pagasse pelo material durante vinte anos. Depois disso, o mobiliário passaria a pertencer ao município. A renovação do contrato representa prejuízo para a administração pública, diz o fiscal, para quem, se fosse o caso de contratar uma empresa para fornecer o mobiliário, seria preciso haver licitação.

Continua após a publicidade

Leia o pedido de impeachment na íntegra.

Parte falas da oposição extrapolaram o tema da denúncia. Em um discurso emocionado, a vereadora Veronica Costa (MDB) chamou o prefeito de “covarde” e argumentou que a gestão Crivella prejudicou a saúde e a educação. Reimont (PT) sintetizou a fala dos parlamentares mais cautelosos em defender o impeachment em si, que foram à tribuna dizer que a votação de hoje era sobre o direito da Câmara de investigar a acusação apresentada.

Em um último gesto para tentar evitar a aprovação do pedido, o vereador Paulo Messina (Pros), que se licenciou da posição de secretário de Crivella para defender o chefe na Câmara, apresentou a proposta de que os parlamentares a favor do prefeito assinassem junto com a oposição uma proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), como uma alternativa ao processo de afastamento. Não foi ouvido. Mesmo fim teve o apelo do líder do governo, Dr. Jairinho (MDB), que disse não ser “o momento” para um processo do tipo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.