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Caiado: “O PT convive bem com narcotráfico, a única pessoa que entra lá é o Lula”

Governador de Goiás afirma que o crime organizado já ocupa a Amazônia

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 nov 2025, 21h00

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), voltou a defender o enquadramento das facções criminosas como organizações terroristas e rebateu a tese, ventilada por auxiliares do governo Lula, de que essa medida poderia abrir brecha para interferência dos Estados Unidos no Brasil sob o argumento do combate internacional ao terrorismo.

“Isso é mais uma tese absurda para justificar a omissão do governo. Nenhum país perdeu soberania por combater suas próprias facções. O que está destruindo a soberania do Brasil é a inação do PT”, disse Caiado, em entrevista ao programa Ponto de Vista, apresentado por Marcela Rahal.

“Não há risco à soberania — há falta de coragem”

Caiado classificou como “desculpa ideológica” a justificativa de que o enquadramento do Comando Vermelho e do PCC como grupos terroristas permitiria ação militar estrangeira no país.

“Quando você fala em terrorismo, fala de quem enfrenta o Estado, legisla no lugar do Estado e impõe regras no lugar da lei. É exatamente o que fazem as facções brasileiras. O PCC decide quem vive e quem morre. Isso é terrorismo, não é crime comum”, afirmou.

O governador citou exemplos de países que, segundo ele, trataram o crime organizado como terrorismo interno sem comprometer sua soberania.

“Brigadas Vermelhas na Itália, Farc na Colômbia — todos enfrentaram seus grupos criminosos com as Forças Armadas. O governo brasileiro é que se recusa a fazer o mesmo”, declarou.

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Crime organizado como ameaça nacional

Caiado ampliou o tom ao afirmar que o crime organizado já controla porções do território nacional, especialmente na Amazônia, que, segundo ele, foi “entregue às facções brasileiras e estrangeiras” durante os governos petistas.

“A Amazônia brasileira hoje é 100% comandada por facções — brasileiras, colombianas, mexicanas e venezuelanas. Controlam garimpos, madeireiras e rotas de tráfico. Isso sim é perda de soberania”, acusou.

O governador disse ainda que a proliferação do crime organizado é mais intensa em estados governados há décadas pelo PT, como a Bahia, que, segundo ele, “se tornou o principal celeiro de facções do país”.

“Há vinte anos o PT governa a Bahia. E o que se vê é a expansão das facções. Onde está a soberania do cidadão que não pode visitar um parente em outro bairro sem medo de morrer? Isso é o retrato do Brasil governado por quem convive bem com o crime”, disse.

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Ataques a Lula e polarização eleitoral

Em tom político, Caiado também acusou o presidente Lula de manter proximidade com lideranças do crime e de usar as favelas como palanque eleitoral.

“O único que entra nas comunidades dominadas pelo tráfico é o Lula. Faz comício, é recebido com euforia. Nenhum de nós pode entrar, porque não temos conivência com o crime. Ele é amigo deles. No dia da eleição dele, houve festa nos presídios. Isso mostra quem é parceiro de quem”, afirmou.

Caiado encerrou a entrevista com uma crítica direta à esquerda e um contraponto moral:

“Quem quiser continuar com esse modelo de governo que se mistura com o crime, que fique com o Lula. Mas quem quer voltar à lei, à ordem, à tranquilidade, precisa escolher o outro lado. É o divisor de águas — o campo moral. Onde nós governamos, bandido não se cria.”

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O pano de fundo político

As declarações do governador reforçam o tom de polarização ideológica que deve marcar a disputa eleitoral de 2026. Enquanto o governo federal embarca no tema com a criação de um escritório emergencial e a proposta de uma PEC da Segurança, governadores da direita — liderados por Caiado, Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro — tentam protagonizar o debate.

Caiado, que desponta como um dos nomes cotados da centro-direita para a sucessão presidencial, aposta na bandeira da segurança e da lei como contraponto ao discurso social do Planalto.

“A escolha é simples: ou continuamos sob o domínio do crime, ou restauramos a autoridade do Estado. Essa é a batalha do nosso tempo”, concluiu.

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