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Bolsonaro disputa protagonismo com dois youtubers

A política vai mal: pesquisa mostra que os principais opositores do presidente Bolsonaro nas redes sociais são influenciadores digitais

Por Daniel Pereira Atualizado em 29 jul 2020, 15h55 - Publicado em 29 jul 2020, 15h49

Alvo de ataques coordenados de apoiadores de Jair Bolsonaro, o youtuber Felipe Neto continua na segunda posição no ranking de popularidade digital elaborado pela Quaest Consultoria & Pesquisa. O presidente da República lidera a lista.

Neto é hoje um dos principais opositores do governo em searas em que o bolsonarismo antes praticamente falava sozinho sobre política, como o Twitter e o Youtube. Seu protagonismo no debate não é um caso isolado. Conforme reportagem publicada por VEJA em junho, o youtuber faz parte de uma relação de influenciadores digitais e de artistas que estão na linha de frente da contestação ao presidente e a sua gestão. Nas redes sociais, a oposição feita por políticos e partidos tradicionais ocupa uma espécie de segundo escalão.

O levantamento da Quaest atribui aos ranqueados uma pontuação de 0 a 100, que considera uma série de indicadores, como número de seguidores, reações positivas às mensagens postadas e a capacidade de promover engajamento. Bolsonaro lidera com 76,1 pontos. Neto tem 49,2. O terceiro lugar é Whindersson Nunes, que registrou 45,5 pontos e também aderiu ao coro de críticas ao governo. O ex-presidente Lula aparece na sétima posição. Os candidatos a presidente derrotados em 2018 Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) estão em 15o e 23o, respectivamente, numa relação com 31 pessoas. Em um dos indicadores levados em consideração pela Quaest, chamado valência, que mede a capacidade de produzir reações positivas às suas mensagens, Felipe Neto chega a empatar com Bolsonaro.

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A participação de influenciadores digitais no debate político preocupa o Planalto porque eles se comunicam com fatias do eleitorado que, muitas vezes, não se interessam por assuntos típicos da política. Ao interagir com seus seguidores, ajudam, na prática, a estimular a reprovação ao presidente. Recentemente, incomodou o bolsonarismo um vídeo que Neto fez para o New York Times com críticas ao presidente. A reação foi imediata.

Grupos bolsonaristas lançaram uma ofensiva contra o youtuber, acusando-o de pedofilia. Até creditaram a ele uma frase que Neto nunca disse: “Criança é que nem doce, eu só como escondido”. O deputado Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três, deu o tom no Twitter: “Será que a mídia de esquerda seria capaz de abafar um caso de pedofilia caso seu protagonista fosse um homem esquerdista?”. Um grupo de 37 entidades divulgou um abaixo-assinado em defesa do youtuber. 

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