O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) já se desfez em elogios ao falar do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez, um dos maiores símbolos da esquerda na América Latina, morto em 2013. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em 1999, ele, que havia sido eleito pelo PPB, disse que o líder da “Revolução Bolivariana” era uma “esperança para a América Latina”.
“Chávez é uma esperança para a América Latina e gostaria muito que essa filosofia chegasse ao Brasil”, disse o parlamentar. “Acho ele ímpar. Pretendo ir a Venezuela e tentar conhecê-lo.”
Questionado sobre o que achava de Chávez ser apoiado na época pelos comunistas, Bolsonaro afirmou: “Ele não é anticomunista e eu também não sou. Na verdade, não tem nada mais próximo do comunismo do que o meio militar”. Ele também disse que o venezuelano remetia ao marechal Castelo Branco, primeiro presidente do Brasil durante a ditadura militar, entre 1964 e 1967.
“Acho que ele [Chávez] vai fazer o que os militares fizeram no Brasil em 1964, com muito mais força. Só espero que a oposição não descambe para a guerrilha, como fez aqui”, afirmou.