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Bolsonaro admite apoio a Marçal em SP em cenário sem Nunes: ‘Contra o Boulos, qualquer um’

Ao lado do candidato do PL à Prefeitura do Rio, Bolsonaro reconheceu “chances pequenas” de um segundo turno na capital fluminense: “Mas existem”

Por Lucas Mathias Atualizado em 6 out 2024, 13h52 - Publicado em 6 out 2024, 13h23

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às urnas neste domingo, 6, na Vila Militar, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde tradicionalmente vota. Acompanhado de uma comitiva de políticos do PL, ele entrou na sala de votação acompanhado de dois de seus filhos, o senador Flávio (PL) e o vereador Carlos (PL), além do candidato à Prefeitura de seu partido na capital fluminense, Alexandre Ramagem. Ao tratar sobre o cenário carioca, reconheceu que as chances de um segundo turno contra o prefeito Eduardo Paes (PSD) “são pequenas, mas existem”, e disse estar “confiante”. Questionado sobre a disputa na capital paulista, declarou que, caso Ricardo Nunes (MDB) não vá ao segundo turno, vai apoiar Pablo Marçal (PRTB). 

Ao tratar sobre o cenário na cidade de São Paulo, onde as pesquisas de intenção de voto mostram empate triplo entre Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) — este último, apoiado pelo ex-presidente, Bolsonaro voltou a condenar o que considerou como “excessos” de Marçal ao longo da campanha. Ele citou o episódio da cadeirada em Datena (PSDB), além do recente laudo falso divulgado pelo postulante, antes de ressaltar que a perícia tem de confirmar a veracidade do documento. 

Oficialmente, Bolsonaro apoia Nunes e chegou, inclusive, a indicar o vice de sua chapa, o que foi lembrado pelo presidente em coletiva aos jornalistas. A maior parte de seus eleitores em São Paulo, contudo, tem preferido o voto em Marçal, como mostram as pesquisas. Questionado sobre o assunto, o ex-presidente disse que, caso o atual prefeito paulista não vá ao segundo turno, deve apoiar o nome do PRTB. 

“Em São Paulo, há uma situação nova: um garoto novo do PRTB meio polêmico. Vamos ver como o povo decide”, disse, antes de confirmar o aceno à Marçal: “Contra o Boulos, (apoio) qualquer um”. 

Bolsonaro lembrou ainda de uma conversa que teve com Marçal, dois meses antes do início da campanha eleitoral. Ele contou da irritação depois de o candidato do PRTB ter dito que o ex-presidente apoiaria seu nome. “Depois do encontro, ele afirmou que eu o apoiaria. Não falei isso. O vice do Nunes é meu. Na política, tem que ter palavra. Ele é extremamente inteligente, mas falei que tem que segurar um pouquinho. Precisa de moderação. Ele gosta de polêmica, de fazer vídeo pra corte”, completou. 

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Eleição carioca

Sobre o cenário do Rio, Bolsonaro reconheceu a dificuldade de Ramagem, classificado por ele como “tímido”, em chegar ao segundo turno contra Eduardo Paes. De acordo com as pesquisas mais recentes, o candidato do PL tem entre 24% e 29% dos votos válidos, a depender do instituto, enquanto o prefeito carioca soma 61%, tanto na Quaest quanto no Datafolha, o que lhe daria a vitória já neste domingo. 

“As chances são pequenas, mas existem. Estamos confiantes”, pontuou, de maneira sucinta. 

Com sua carreira política iniciada no Rio de Janeiro, Bolsonaro sempre manteve seu domicílio eleitoral na cidade, apesar de hoje residir em Brasília. Ele chegou ao local de votação por volta das 9h30, junto também do presidente estadual do PL no Rio, o deputado federal Altineu Cortes, além de outros parlamentares do partido, como Hélio Lopes e Pazuello. Mais cedo, também acompanhou Ramagem e Carlos, que é candidato a vereador na cidade, em suas votações na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca. 

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Confiança em Maceió, Fortaleza e Belo Horizonte

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em entrevista de cerca de uma hora a jornalistas, após votar no Rio
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em entrevista de cerca de uma hora a jornalistas, após votar no Rio (Lucas Mathias/VEJA)

Ao tratar sobre outras capitais, Bolsonaro mostrou mais otimismo com o pleito na capital alagoana, Maceió, onde João Henrique Caldas (PL) pode ganhar ainda no primeiro turno. Já em Belo Horizonte, o ex-presidente destacou o desempenho de Bruno Engler (PL), que hoje lidera em disputa acirrada contra o prefeito local, Fuad Noman (PSD), e Mauro Tramonte (Republicanos), além do crescimento do deputado federal André Fernandes (PL) na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. 

“Estamos com expectativa de segundo turno em vários municípios. Fortaleza, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Manaus, acredito que em Alagoas, né? Em Maceió está garantido, talvez no primeiro turno. JHC fez um bom trabalho lá. Primeiro turno também em Rio Branco, no Acre. Quem diria o PL disputar as capitais, né? Quem diria…”, projetou.

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