As explicações de Motta para o dia em que Glauber foi expulso da Mesa e PL da Dosimetria avançou
Dia ainda foi marcado por corte inédito de transmissão da TV Câmara e por agressões da polícia legislativa contra jornalistas
Em meio à repercussão de um dia em que os trabalhos foram marcados pelo corte inédito da transmissão da TV Câmara, pela retirada à força de Glauber Braga da cadeira da presidência da Casa, pela aprovação do PL da Dosimetria e por agressões a profissionais da imprensa, a Câmara afirmou, em nota enviada à imprensa, que a postura do psolista foi inadequada e garantiu estar comprometida com a transparência, a liberdade de imprensa e o respeito às instituições democráticas.
De acordo com a assessoria, Glauber descumpriu o regimento ao permanecer no comando dos trabalhos apesar da chegada do quarto-secretário da Casa, Sergio Souza, que poderia ter assumido os trabalhos se o parlamentar do Psol tivesse saído da cadeira da presidência da Câmara.
O comunicado pontua que Glauber indicou que descumpriria as regras internas ao afirmar que não deixaria a principal cadeira da Mesa Diretora.
Diante desse cenário, o presidente da Câmara, Hugo Motta, determinou a imediata suspensão da sessão, o que, de acordo com a assessoria da Casa, acarretou a interrupção da transmissão do que ocorria em plenário.
Só depois dessa interrupção, policiais legislativos fizeram a retirada à força de Glauber, fato que causou lesões não apenas no parlamentar como também nas deputadas Sâmia Bomfim e Célia Xakriabá, ambas do Psol.
“Em conformidade com o Ato da Mesa nº 145/2020, a Polícia Legislativa solicitou a retirada de assessores, servidores e profissionais de imprensa do plenário para garantir a segurança dos presentes. Após tentativas de negociação e diante da permanência indevida do parlamentar na presidência, foi necessária sua retirada para o restabelecimento da ordem”, explica a nota enviada à imprensa.
Segundos antes de Glauber ser retirado do plenário, profissionais de imprensa, que foram privados de acompanhar a operação para a expulsão do psolista, foram agredidos pelos policiais legislativos.
No comunicado, Motta disse lamentar o que classificou como “transtornos causados aos profissionais de comunicação” e reafirmou “que não houve intenção de limitar o exercício da atividade jornalística”.
Ao impedir a permanência de jornalistas no plenário, porém, o presidente da Casa optou por ocultar a ação violenta que foi registrada por parlamentares que permaneceram no local.
Segundo a nota, há uma apuração em andamento para identificar “eventuais excessos nas providências adotadas ao longo do processo de retomada dos trabalhos”.
“A Presidência considera inadequada a conduta do deputado Glauber Braga, que comprometeu o regular funcionamento dos trabalhos legislativos. A Câmara dos Deputados reafirma seu compromisso com a transparência, a liberdade de imprensa e o respeito às instituições democráticas”, conclui.
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