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Após ostracismo, “líder de todos os governos” ensaia retorno à política

Ex-senador Romero Jucá cogita concorrer ao governo de Roraima ou disputar mais uma vez uma vaga ao Senado

Por Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jun 2025, 17h23

Conhecido pela capacidade de servir a qualquer governo, o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) estuda a possibilidade de disputar novamente as eleições. Derrotado em 2018 e 2022, ele tem confidenciado a amigos sobre o interesse de tentar mais uma vez  conquistar um cargo no Legislativo ao, quem sabe, até o  governo de Roraima no ano que vem.

Uma liderança do MDB  próxima ao ex-senador conta que, por isso, ele tem acompanhado com especial atenção um o processo que pede a cassação do governador Antonio Denarium (PP-RR), acusado de abuso de poder político e desvio de recursos públicos.

Denarium já foi cassado quatro vezes pelo Tribunal Regional Eleitoral e se mantém no cargo graças a um recurso ainda não analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Jucá aposta suas fichas na cassação definitiva do atual governador. Se isso acontecer, o ex-senador acredita que se abriria um cenário favorável para tentar voltar ao posto que já ocupou entre 1988 e 1990. Ele, porém, não descarta a hipótese de concorrer novamente ao Senado, onde esteve por 24 anos — período no qual também foi líder de quatro governos diferentes. “Jucá gosta mesmo é de Brasília, qualquer que seja o cargo”, disse uma pessoa próxima ao ex-senador.

Nas duas vezes em que tentou retornar ao Congresso, o emedebista não teve sucesso.

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Nas redes sociais, Jucá tem adotado um discursos misterioso. “Trabalho para mim é missão. Já são 40 anos de dedicação à Roraima e ao Brasil. E vem mais por aí”, publicou ele em uma rede social.  VEJA tentou contato com o ex-senador, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

“Estancar a sangria”

A carreira política do ex-senador desandou durante a Operação Lava-Jato.  Ele foi gravado em uma conversa com o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, na qual afirmava, entre outras coisas, que “uma mudança” no governo federal (a saída de Dilma Rousseff e a ascensão do vice Michel Temer) resultaria em um pacto para “estancar a sangria (os estragos provocados pelas investigações )”. Na época, acusado de corrupção por um delator, o emedebista, que comandava o Ministério do Planejamento, pediu demissão, mergulhando no maior período de ostracismo de sua longa e controvertida carreira política.

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