Após invasão, grupo ‘Mulheres Contra Bolsonaro’ volta ao ar
A candidata à Presidência pela Rede, Marina Silva, se pronunciou contra o ataque cibernético pelo Twitter
O grupo no Facebook “Mulheres Contra Bolsonaro” sofreu uma invasão de hackers no sábado à noite e ficou toda a madrugada de domingo, 16, fora do ar. Os invasores trocaram o nome da página para “Mulheres Com Bolsonaro #17” e incluíram uma foto do candidato à Presidência da República do PSL, Jair Messias Bolsonaro, no perfil. Além disso, as nove administradoras foram excluídas.
Com mais de 2 milhões de membros, a página foi criada há duas semanas para fazer oposição ao presidenciável. O ataque fez com que o Facebook tirasse o grupo do ar para interromper as atividades dos hackers e poupar as administradoras. De acordo com porta-voz da rede social, depois de realizar uma investigação para apurar o ocorrido, a página foi restabelecida no início da tarde de domingo e devolvida às donas.
Após invadirem a página, apoiadores de Bolsonaro que foram incluídos no grupo fizeram postagens de teor ofensivo, como “esquerdistas de mer**”.
Nas redes sociais, muitos se manifestaram contra a invasão, mas também teve quem defendesse a atitude dos hackers. Em debate na TV Gazeta neste domingo, a candidata ao governo de São Paulo pelo PSOL, Lisete Arelaro, convocou as pessoas a participarem do evento “Mulheres Contra Bolsonaro” que acontecerá em 29 de setembro, com 59 mil pessoas confirmadas. A candidata à Presidência pela Rede, Marina Silva, Luciana Genro e Maria do Rosário também se pronunciaram pelo Twitter.
Marcelo Tas também prestou solidariedade, em suas palavras, ao grupo.