Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

Após assassinato de petista, Bolsonaro ataca esquerda por ‘atos violentos’

Nas redes sociais, presidente lembra de atentado a faca contra ele em 2018 e de episódios de violência em manifestações de esquerda

Por Redação Atualizado em 11 jul 2022, 09h25 - Publicado em 10 jul 2022, 19h53

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais para dizer que dispensa “qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores” e pediu que simpatizantes que praticam agressão mudem de lado e apoiem a esquerda. Ele atribuiu um “histórico inegável de episódios violentos” a seus opositores. Em 2018, em viagem ao Acre, Bolsonaro defendeu “fuzilar a petralhada”. A declaração do presidente ocorreu após o assassinato do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu (PR), o guarda municipal Marcelo Arruda, durante sua festa de aniversário de 50 anos. Ele foi morto por um invasor que gritava palavras a favor de Bolsonaro.

Em sua conta oficial no Twitter, o presidente lembrou do atentado que sofreu durante as eleições de 2018 e outros episódios de violência em manifestações de esquerda, e também criticou o discurso de movimentos sociais. Por fim, ele pediu uma apuração séria do assassinato e que a polícia tome “providências cabíveis” para o episódio, bem como contra “caluniadores” que, segundo Bolsonaro, tentam lhe prejudicar.

“Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, disse Bolsonaro, informando que tratava-se de uma mensagem de 2018. “É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento.”

 

Continua após a publicidade

O presidente também respondeu a críticas de que sua retórica pode servir de incentivo para violência política. Ele disse que mesmo declarações “mal utilizadas” não são mais graves do que fatos concretos de incentivo à violência, o que atribuiu à esquerda. “Falar que não são esses e muitos outros atos violentos mas frases descontextualizadas que incentivam violência é atentar contra a inteligência das pessoas”, escreveu.

As mensagens do presidente fazem referências a casos envolvendo petistas e movimentos de esquerda em geral. Quando fala em soltar “rojão em cinegrafista”, Bolsonaro se refere a Santiago Ilídio Andrade, que trabalhava para a TV Bandeirantes e morreu em 2014 enquanto cobria uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus. Ele também se refere a um caso que envolveu o ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, de Diadema. Durante uma briga em frente ao Instituto Lula, em 2018, Maninho empurrou um empresário enquanto um caminhão passava na rua. O empresário bateu a cabeça no caminhão e ficou hospitalizado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.