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Após a posse, prefeito da Baixada Fluminense manda fechar sede do governo por 15 dias

De Belford Roxo, Márcio Canella diz que computadores e até chuveiro foram furtados; ele acusa ex-prefeito Waguinho por "caos"

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 jan 2025, 11h57

No primeiro dia útil de trabalho como prefeito, Márcio Canella (União), de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, anunciou que mandou fechar a sede administrativa do governo por 15 dias. A medida inusitada, incluída em decreto, se deu, segundo ele, por causa do sumiço de itens importantes da prefeitura, como computadores e HDs, além de peças como bandeiras e até um chuveiro. A denúncia foi feita em vídeo e publicada nas redes de Canella, que travou uma guerra durante a campanha contra o grupo político do agora ex-prefeito Waguinho (Republicanos).

Ele chega a xingar na gravação o ex-prefeito de “porco”, sendo que os dois já foram aliados no passado. “Estou aqui na prefeitura e encontrei um verdadeiro caos. Furtaram computadores, HDs, apagaram todas as informações para dificultar nosso trabalho. Este foi mais um ato criminoso do ex-prefeito Waguinho”, afirma Canella, ex-deputado estadual. “Até as bandeiras da cidade, do Brasil e do Rio de Janeiro eles levaram”.

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O prefeito eleito prometeu, no entanto, não “paralisar os serviços essenciais” para organizar o que chamou de “bagunça que esse porco deixou na cidade”. Em Belford Roxo, diferente do que manda a lei, não houve transição de governo. Num retrato do clima no município, no dia 30 de dezembro, servidores com salários atrasados atiraram ovos contra o carro oficial de Waguinho enquanto ele deixava sua última agenda como prefeito – a inauguração de uma maternidade municipal. No último dia do ano, funcionários de áreas como saúde e educação invadiram o prédio da prefeitura para cobrar o pagamento de salários, benefícios e do 13º.

Na disputa pela prefeitura, o político do Republicanos tentou eleger o sobrinho Matheus do Waguinho. Nas suas redes, Waguinho parece alheio às polêmicas e têm repostado mensagens de aliados o elogiando como líder. Ele e Canella passaram a se enfrentar a partir de 2022, quando Waguinho ficou ao lado de Lula, enquanto o ex-deputado se manteve fiel ao bolsonarismo.

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