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Ao lado da filha, Cunha percorre cidades do Rio em campanha e projeta volta à Câmara em 2026

Ex-presidente da Casa tem ido a atos de candidatos apadrinhados de Dani Cunha e diz que voltará a concorrer no próximo pleito, mas não no cenário fluminense

Por Lucas Mathias Atualizado em 29 ago 2024, 19h33 - Publicado em 29 ago 2024, 18h53

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha voltou a afirmar que será candidato nas eleições de 2026. Em seu perfil no X, o ex-deputado projetou que vai estar elegível para o pleito, que acontecerá exatamente dez anos depois de ele ter tido seu mandato cassado no Legislativo, à época em meio a investigações da Lava-Jato. Hoje filiado ao Republicanos no Rio, ele atuou para que o partido apoiasse o candidato do PL à prefeitura da capital fluminense, Alexandre Ramagem, e tem percorrido o estado ao lado da filha, a parlamentar Dani Cunha (União). Há ao menos um vereador apadrinhado pela família em cada município do estado. Para o próximo pleito, a aposta é tentar nova vaga em Brasília. 

O deputado foi às redes para deixar claro que o projeto que busca alterar a Lei da Ficha Limpa, que teve seu regime de urgência aprovado no Senado na noite de quarta-feira, 28, não vai mudar seu cenário para o pleito. Cunha já havia tentado voltar à Câmara em 2022, quando teve sua candidatura deferida pela Justiça Eleitoral, mas não obteve votos suficientes. Na ocasião, concorreu pelo estado de São Paulo — em campanha de pouca visibilidade —, para não dividir espaço com a filha no Rio. Para 2026, ele garante que também não será candidato no cenário fluminense pelo mesmo motivo. 

“Não sei ainda por onde será, só vou decidir isso no ano que vem. Venho (candidato) a deputado mesmo. Devo continuar no Republicanos. Mas não vou disputar pelo Rio, isso é certo”, frisou a VEJA. 

Cassado na Câmara em 2016 por quebra de decoro, ele foi punido em um processo iniciado no Conselho de Ética da Casa por ter ocultado a existência de contas bancárias no exterior. Naquele momento, era alvo da Lava-Jato, suspeito de se beneficiar de propinas em contratos da Petrobras. A perda do mandato o deixava inelegível justamente até 2026. No último pleito, no entanto, Cunha conseguiu decisão favorável do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, para suspender os efeitos da cassação, o que liberou sua candidatura em 2022. Ele nega, no entanto, que as polêmicas serão entrave para o futuro político.

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“Não tenho nenhum desgaste andando nas ruas e sou bastante celebrado em vários estados que ando. Não terei dificuldades de montar uma base e disputar, coisas que não fiz em 2022, quando priorizei a campanha da minha filha. Na próxima, será mais organizado. Se vou me eleger ou não, isso dependerá da capacidade que tiver de aglutinar onde eu resolver disputar”, completa. 

Para a eleição municipal deste ano, ele tem percorrido municípios do estado ao lado de Dani Cunha, na busca por ajudar a emplacar os apadrinhados da filha. Há ao menos um candidato com a bênção da família em todas as cidades do Rio. Os registros da peregrinação são publicados nos perfis da deputada. No domingo, por exemplo, ele esteve em Nova Iguaçu, terceira cidade mais populosa do estado, além da capital. Já na noite desta quinta-feira, o destino é São Gonçalo, que tem a segunda maior população fluminense. 

Rompido com o prefeito Eduardo Paes (PSD) desde junho deste ano, Cunha é quem tem comandado o Republicanos na cidade do Rio e conseguiu fazer com que o partido integrasse a coligação de Ramagem, ao menos oficialmente. Ainda distante nas pesquisas de intenção de voto — levantamento Quaest mostrou que ele tem 9%, ante 60% do atual mandatário —, o candidato do PL terá nas inserções televisivas nova chance de encurtar a distância e tentar chegar ao segundo turno.

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