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Anielle é acusada por vice do PT de manter ‘funcionário fantasma’

Prefeito de Maricá, Washington Quaquá disse que um homem com cargo na pasta da ministra atuou na estrutura do município

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 fev 2025, 10h35 - Publicado em 18 fev 2025, 09h25

Vice-presidente nacional do PT, o prefeito Washington Quaquá voltou a entrar em rota de colisão com a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, em novo “fogo amigo” na sigla. O parlamentar acusa a correligionária de ter mantido um funcionário fantasma na Prefeitura de Maricá durante a última gestão local, que também estaria ligado à pasta comandada por ela em Brasília. Quaquá prometeu denunciar Anielle à comissão de ética do partido. A ministra, contudo, nega ter indicado o servidor seja para a estrutura municipal, seja para pasta, onde o homem ocupa uma vaga de consultor em um projeto. 

Avisado sobre o problema quando assumiu, Quaquá disse ter investigado o caso internamente na Prefeitura de Maricá e descoberto que um homem contratado para a estrutura municipal atuava também na pasta da ministra. Segundo o prefeito, o servidor acusado de ser “fantasma” trabalhou na cidade fluminense de junho de 2021 até o fim de 2024, na autarquia municipal Serviços de Obras de Maricá (Somar), período em que também prestava serviços para um projeto do Ministério de Igualdade Racial.

O funcionário foi identificado como Alex da Mata Barros, que tinha cargo de assessor especial no gabinete da presidência do órgão. No Ministério de Igualdade Racial, ele ocupa uma vaga de consultor oferecida pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (Banco CAF). Foi aberta uma sindicância na Somar para apurar o caso. 

“Alex da Mata Barros exerceu o cargo de Assessor Especial 1 (AS-1) no gabinete da presidência da Somar. Ele foi admitido em 01 de junho de 2021 e desligado em 01 de janeiro de 2025. O caso também será levado pelo prefeito Washington Quaquá à Comissão de Ética do Partido dos Trabalhadores (PT)”, disse a prefeitura, em nota.

“Esclarecemos que a ministra Anielle Franco não realizou indicações nem para a prefeitura, nem para a vaga de consultor oferecida pelo CAF. A Consultoria Gente Negra é oferecida pelo Banco CAF, em apoio ao fortalecimento institucional do Ministério da Igualdade Racial. O edital de seleção foi elaborado seguindo os critérios e padrões internacionais informados pelo banco. O documento foi amplamente divulgado no site do Ministério da Igualdade Racial para conhecimento público, e os currículos e propostas dos candidatos inscritos foram analisados conforme os critérios estabelecidos no processo seletivo. Os selecionados têm experiência e capacidade técnica compatíveis com o cargo e prestam serviços conforme suas expertise e currículos”, pontua, em nota, a assessoria da ministra. 

O episódio representa um novo embate entre Quaquá e Anielle, que já tinham trocado farpas publicamente no fim do ano passado, quando o prefeito publicou foto com familiares de Domingos e Chiquinho Brazão, presos acusados de serem os mandantes da morte da ex-vereadora Marielle Franco. Quaquá acredita que os dois foram detidos injustamente, e defende que eles tenham o direito de serem julgados em liberdade. Os dois estão presos há um ano. 

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