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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Aliados de Bolsonaro se mobilizam contra prisão na Papuda e torcem por comoção popular

STF deve encerrar nas próximas semanas processo por tentativa de golpe e definir o lugar em que o ex-presidente cumprirá os 27 anos de pena

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 nov 2025, 14h59

Diante da possibilidade cada vez maior de Jair Bolsonaro cumprir pena em regime fechado, aliados do ex-presidente projetam um clima de vitimização que, segundo essa tese, geraria uma comoção popular capaz de fortalecê-lo politicamente.

O ex-presidente já está condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe e cumpre há mais de 100 dias pena em regime domiciliar por ter descumprido medidas cautelares impostas ao longo do processo. A expectativa é que os recursos contra a condenação se esgotem até dezembro, quando Bolsonaro passará a cumprir a pena definitiva.

Nos últimos dias, o Supremo Tribunal Federal promoveu incursões no Complexo Penitenciário da Papuda, o presídio de Brasília, para avaliar as condições do local em receber o ex-presidente. Pessoas próximas a Bolsonaro ressaltam preocupação tanto com a saúde dele, fragilizada em decorrência das diversas cirurgias após o atentado a faca em 2018, quanto com o efeito psicológico, abalado desde o início da domiciliar.

Um dos aliados mais próximos diz não acreditar que Bolsonaro seja transferido a um regime fechado. “Se o colocarem na cadeia, ele sobe para 55% nas pesquisas”, afirma esse político.

Conforme esse cálculo, a população tenderia a acreditar que o ex-presidente sofre uma perseguição da Justiça e, assim, partir para algum tipo de reação, o que poderia fortalecer um representante do clã Bolsonaro numa disputa presidencial – sejam os filhos Flávio e Eduardo ou a ex-primeira-dama Michelle. Políticos do Centrão rechaçam essa possibilidade e trabalham por uma candidatura sem um nome da família.

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A projeção estimada internamente é exagerada. Apesar disso, pesquisa Quaest divulgada na última quinta-feira, 13, indicou uma recuperação da avaliação de Bolsonaro, a despeito de estar preso e inelegível. O ex-presidente registrou 39% das intenções de voto num eventual segundo turno com o presidente Lula, que registrou 42% – em agosto, quando foi para o regime domiciliar, o ex-capitão marcava 35%.

Por outro lado, não houve a mobilização esperada durante a prisão domiciliar imposta ao ex-capitão. Entre governistas há uma leitura de que, 100 dias após a determinação, os apoiadores já tenham digerido o desfecho e tratem Bolsonaro como uma página virada – justamente o cenário temido por aliados do ex-presidente que trabalham contra a transferência a um presídio comum. A decisão sobre o cumprimento da pena caberá ao ministro Alexandre de Moraes.

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