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Aliado de Bolsonaro quer dissuadir Gusttavo Lima de apoiar candidatura de Caiado

Ciro Nogueira vai conversar com o cantor, que, comenta-se, pode até ser vice na chapa do governador de Goiás à Presidência da República em 2026

Por Ricardo Chapola
8 mar 2025, 14h38

Presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira vai se reunir com o cantor Gusttavo Lima para discutir a participação do artista no lançamento da pré-candidatura do governador de Goiás Ronaldo Caiado (União) à Presidência da República.

Ex-ministro do governo Bolsonaro e aliado de primeira hora do ex-presidente, o senador tenta evitar a aproximação definitiva entre o cantor e o governador — movimento considerado perigoso por aliados do capitão pela possibilidade de fortalecer o projeto político de Caiado.

O governador acredita que Bolsonaro, hoje inelegível, terá poucas chances de recuperar os direitos políticos a tempo, obrigando a direita a encontrar uma alternativa para fazer frente à esquerda em 2026. Caiado quer ser essa alternativa. O cantor, comenta-se, poderia até ser o vice da chapa.

“Vou conversar com o Gusttavo Lima sobre política. Ele não tinha comentado comigo sobre a história da aliança com o Caiado”, afirmou o senador.

No passado, Ciro Nogueira chegou a convidar Gusttavo Lima para se filiar ao PP, oferecendo espaço na sigla para que ele concorra a uma vaga no Senado. Depois disso, no início do ano, o artista passou a conceder entrevistas manifestando interesse em disputar a Presidência da República, abrindo uma corrida entre os partidos interessados em tê-lo em seus quadros.

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Um dos interessados é o PL, partido de Bolsonaro. “Lá atrás, ele demonstrou vontade de disputar o Senado pelo PP. Depois, colocou o nome para presidente. Ele é um grande amigo, uma pessoa que quero muito bem. Fiquei de discutir com ele esses cenários”, ressalta Ciro Nogueira.

Pesquisas desanimadoras

A aparente mudança de planos de Gusttavo Lima e aproximação com Caiado acontece no momento em que pesquisas não são muito animadoras para o cantor. Um levantamento divulgado pelo instituto Paraná indicou que 65,7% dos entrevistados não viam com bons olhos a decisão do artista de ingressar na política. A mesma pesquisa revelou também que 50,6% não votariam nele caso fosse candidato a presidente da República,  31,5% cogitaram a possibilidade, enquanto apenas 9,4% afirmaram que dariam seu voto.

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