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Ação popular tenta barrar promoção de filho de Mourão no BB

Servidor de carreira, Antônio Hamilton Rossell Mourão foi nomeado para o cargo de assessor especial da presidência do Banco do Brasil

Por Giovanna Romano Atualizado em 17 jan 2019, 15h29 - Publicado em 17 jan 2019, 14h30

Uma ação popular foi apresentada à Justiça do Distrito Federal para impedir a promoção de Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, ao cargo de assessor especial da Presidência do Banco do Brasil (BB).

O pedido aponta haver “correlação direta” entre a posse do novo vice-presidente da República e a nomeação. Rossell Mourão foi escolhido pelo novo presidente do BB, Rubem Novaes, que assumiu o cargo em 7 de janeiro deste ano, para assessorá-lo em assuntos relacionados ao Agronegócio.

A ação chegou a ser distribuída para a 7ª Vara da Fazenda Pública do DF, na terça-feira 15, mas o juiz responsável afirmou não ter competência para analisar o caso. Segunda a assessoria do tribunal, o processo aguarda redistribuição.

“O autor ajuizou demanda contra o Banco do Brasil e não integrantes da Administração Direta ou Indireta do Distrito Federal, razão pela qual falece a este juízo competência para processar e julgar a presente demanda”, escreveu o magistrado.

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No último sábado, 12, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, negou seguimento a uma reclamação também contra a nomeação de Rossell Mourão.

A ação alegava nepotismo e, segundo o ministro, não é cabível recorrer à Justiça, por meio de reclamação contra uma medida da administração pública antes de esgotados os recursos na esfera administrativa.

Rossell Mourão é servidor do BB há 18 anos e há 11 atuava como assessor da diretoria de Agronegócios do banco. No novo posto, ele vai auxiliar Novaes nas questões vinculadas ao setor, no qual tem uma pós-graduação.

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Salário

Na assessoria da presidência, vai receber cerca de 36.000 reais, valor que pode chegar ao triplo do que ele recebia no cargo anterior, cujos vencimentos variam de 12.000 reais a 14.000 reais mensais.

O BB afirma que o cargo que será ocupado está previsto em seu estatuto e é de livre provimento de seu presidente.

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