A vez do general que teria planejado matar Lula e Alexandre de Moraes
1ª Turma do STF inicia na próxima terça-feira julgamento do chamado "Núcleo 2" da trama golpista
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai iniciar na próxima terça-feira o julgamento do chamado “Núcleo 2” da trama golpista. O grupo é composto por seis réus, dentre eles Filipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência na gestão Bolsonaro, acusado de elaborar uma minuta com medidas de exceção, e Mário Fernandes, general da reserva autor do “Punhal Verde e Amarelo”, um plano que visava assassinar Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.
O “Núcleo 2” é composto ainda por Fernando Oliveira, delegado da PF; Marília Alencar, ex-diretora de inteligência da corporação; Marcelo Câmara, coronel da reserva e ex-assessor da Presidência na gestão passada; e Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), esses personagens também teriam montado uma operação com objetivo de dificultar que eleitores votassem na região Nordeste em 2022.
Os seis réus respondem por tentativa de abolição violenta do Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e depredação de patrimônio tombado. O STF já condenou 24 pessoas acusadas de participar da trama golpista, incluindo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi sentenciado a mais de 27 anos de prisão e cumpre pena na sede da Superintendência da PF, em Brasília. As penas estipuladas pela Corte aos envolvidos variaram de 1 ano e 11 meses a 27 anos e três meses de prisão.
Mário Fernandes é o principal personagens do “Núcleo 2”. O general ganhou notoriedade após a Polícia Federal descobrir que, na esteira dos planos golpistas discutidos por assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro e por integrantes do antigo governo, havia um esquema desenhado para assassinar Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. O documento falava em “neutralizar” o presidente.
Para a defesa do militar, o “Punhal Verde e Amarelo” não passaria de uma análise conceitual típica do meio militar, e não um plano para matar.
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